O meio cervejeiro é "machista"?

ana rüsche escreveu: A existência do machismo não é nenhum exagero, é uma a constatação. E sim, ocorre em outros segmentos da sociedade, como já falaram por aqui.
A grande lição é tentar escutar, ouvir com sinceridade e repensar posições, sair da zona de conforto. O que vale pra todo mundo.

Olá Ana, seja bem-vinda por aqui!!

O que eu acho exagero não é o machismo, que também acho que existe sim, tanto no meio cervejeiro como em outros setores da sociedade. O exagero está em achar que tudo é machismo e não ser tolerante com coisas simples e subjetivas; exagero é deixar de beber cerveja de alguma cervejaria por um rótulo irreverente ou de mau gosto por achar machista, sem ter a certeza que houve esse preconceito de forma proposital.

Mas opiniões e atitudes dependem de cada um e concordo que: "A grande lição é tentar escutar, ouvir com sinceridade e repensar posições, sair da zona de conforto. O que vale pra todo mundo."

Apareça por aqui com mais frequência, a presença feminina é bem-vinda por aqui.

Depois de ver o post da CN no face, e ler mais sobre essa bagunça da imperial brazilian wax (rs) chego a concluir que o pior fato cervejeiro de 2014 foi a intromissão das feminazis!

Duzentas páginas de discussão e nenhum único exemplo de caso onde as mulheres tenham sido denegridas ou tenham tido sua dignidade ferida.
Só a velha retórica de : a sociedade é machista, o machismo está no subconsciente coletivo, é uma dívida histórica, é uma questão cultural ... retórica de faculdade pública de humanas ... caso concreto que é bom nenhum.
A velha vitimização gramcista esquerdopata.

Eu particularmente achei as 200 páginas de discussão muito profícuas, pois vi a olho nu algumas fortes contradições de discursos ditos libertários acusando indivíduos (homens ou mulheres) que colocam na esfera pública suas indignações (concordemos ou não) de "censura" ou "chatice". Censura é silêncio e medo, confrades. Barulho, discussão, discordância e embate de argumentos na esfera pública é democracia e liberdade.

Eduardo Guimarães escreveu: Eu particularmente achei as 200 páginas de discussão muito profícuas, pois vi a olho nu algumas fortes contradições de discursos ditos libertários acusando indivíduos (homens ou mulheres) que colocam na esfera pública suas indignações (concordemos ou não) de "censura" ou "chatice". Censura é silêncio e medo, confrades. Barulho, discussão, discordância e embate de argumentos na esfera pública é democracia e liberdade.

Ora. Você está sendo no mínimo contraditório. Exercer o direito de dizer que discurso Y é chatice é exercer a mesma liberdade de expressão de quem proferiu o discurso Y, independente do que seja. Silêncio (e até o medo), desde que não coagido, é também direito de expressão, no caso de não expressar-se.
O problema é que o discurso politicamente correto não admite oposição.

Mas voltando ao tópico e eu sinceramente gostaria de que provassem que eu estou errado para poder capitular.
Alguém tem algum caso concreto de atitude machista com vítima e algoz? Vamos lá, tentar pelo menos três. Sem retórica, casos concretos. Fatos.

Estou acompanhando o tópico e achando o debate, no geral, muito bom também.

Graças à ótima retórica de alguns participantes pude vislumbrar alguns pontos que eu ainda não tinha considerado. E viva a USP!