Marcio Rossi escreveu:lembrando que temos opções puro malte nas premins nacionais, como Bavaria e Kaiser.
Márcio, a Kaiser Gold não é puro malte - estou com a latinha na mão agora mesmo e leio "cereais não maltados" entre os ingredientes! O que importa pouco, pois continua sendo uma das minhas favoritas.
Também prefiro não aderir ao termo BCB. Pode ser engraçado, divertido, mas é pejorativo e, na hora de uma análise um pouco mais cuidadosa, cria embaraços estranhos. O que separa, exatamente, uma "BCB" de uma "American lager" que não merece esse título? O Guima disse que, para ele, Bohemia seria BCB, enquanto Gold e Heineken não. Mas qual é o critério? No fundo, acaba sendo simplesmente o gosto pessoal: se eu gosto de Bohemia, ela é "American lager", se eu não gosto, então ela é "BCB". Eu, por exemplo, gosto da Bohemia tanto quanto da Gold, e mais do que da Heineken. E as American lagers importadas, o que as torna tão diferentes das "BCBs"?
Bebo as American lagers em diversas circunstâncias diferentes. No churrasco ou na reunião com os amigos quando ninguém levou outra coisa (ou quando tem cervejas diferentes, mas em menor quantidade), em casa com a minha família (que é fã incondicional de Itaipava), no bar ou restaurante se não tiver outra opção melhor, quando o bolso aperta etc. Acho que tem circunstância certa para bebê-las, e é importante cada um saber qual é o rótulo que mais bate com o seu gosto. Elas não são todas rigorosamente iguais, especialmente as premium, nas quais a variação de perfil é mais acentuada.