Degustação do fim de semana...

- Warsteiner Premium Verum: Que maravilha que é esta autêntica german pilsner nesse sábado de calor na capital paulista! Sua secura aliada ao amargor proeminente a tornam uma cerveja muito refrescante e agradável. O malte está lá, com suas notas de pão/biscoito, mas fica em segundo plano. Leve e com sabor, dá vontade de beber litros dela!

- Eisenbahn Strong Golden Ale: Estes últimos exemplares produzidos em Itu impressionam pela esterificação. Aroma muito doce, de melado e compota de frutas. O sabor segue na mesma linha. É uma cerveja licorosa, de baixo amargor e drinkability reduzida. Equilíbrio não é mesmo o seu forte... O creme se forma bem e, apesar da modesta duração, deixa um belgian lace generoso. Não sou muito fã, mas também não deixo de revisitar de vez em quando.

- Bohemia Pilsen.
 

Boas degustações entre Natal e fds...

- Westmalle Dubbel: Segunda vez que degusto esta bela cerveja! Uma dubbel com perfil mais seco, muito bem feita. Nota-se no aroma uma leve esterificação (ameixa) acompanhada do álcool. No paladar, um corpo mediano com malte presente, leve tostado, sugestão de licor (de café?), leve fenólico, fermento e um final bem seco e persistente de modesto amargor. O creme tem ótima formação e persistência, acompanhando o líquido de cor marrom escura e opaca até o seu final. Ótima cerveja! Muito saborosa e equilibrada, uma obra-prima do mundo das trapistas. Fiz questão de degustá-la a doze graus Celsius. Um detalhe importante da receita é a utilização de açúcar escuro , responsável pela cor da cerveja, porém mesmo não havendo a menção de maltes escuros eu fico com a sensação de algo tostado/torrado nela.

- Eisenbahn Weizenbock: Reitero a resenha da semana retrasada. É uma das melhores nacionais. Tivéssemos outras cervejas desse naipe por preço equivalente!

- Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb: Nada como uma boa weissbier geladinha pra refrescar nesse sábado calorento! Esta aqui sou suspeito pra falar... Bom corpo, caráter maltado, aroma e sabor com notas intensas de banana e fermento, boa acidez aliada à alta carbonatação conferindo uma refrescância absurda... que me perdoem os belgas, os americanos e os brasileiros, mas ninguém faz cerveja de trigo como os alemães!

Algumas sessions não poderiam faltar: Heineken e Bohemia Pilsen.
 

Este fim de semana estou indo de Duvel, Chimay Blue, Colorado Indica e Wells Bombardier.

Degustações do Natal e ano novo.

- Brooklyn Black Chocolate Stout: ótima RIS, intensa, complexa e encorpada;

- Bitburger Radler: difícil até de considerar ela como cerveja. Drinkability no mínimo, sabor e aroma de limão e malte;

- Way Sour Me Not Acerola: uma cerveja para poucos. Ótima qualidade, com notas de ácido láctico, vinagre, frutado e leve cítrico;

- De Molen Op & Top: esperava mais dessa cerveja. Não é ruim, longe disso, mas me parece bem simples em comparação com as outras produzida pela cervejaria;

- Cidade Alta Honey Blond Ale: ótima cerveja, com notas frutadas e condimentadas, lembrando frutas brancas, mel e especiarias;

- Cidade Alta IPA Single Hop Amarillo: uma IPA com aroma leve e sabor agradável, com drinkability boa e notas de maracujá e leve álcool (semelhante ao aroma do Willamette). O amargor é limpo e não rasga a garganta, mesmo com os seus 60 IBUs e o corpo baixo/médio;

- Brooklyn Lager: ótima pedida para dias quentes. Aroma hercábeo e floral, porém pouco encorpada;

- Seasons Green Cow: uma IPA com muita qualidade. O lúpulo Centennial deixa notas cítricas e herbáceas bem interessantes. Sem dúvida uma das melhores do Brasil.

- Westmalle Tripel: Finalizando 2014 com uma cerveja pra lá de especial! Coloração âmbar turva e um creme branco de bolhas miúdas de muito boa formação e persistência que deixa marcas. Aroma fenólico intenso e de fermento. Na boca, uma cerveja de corpo médio/alto, muito saborosa e complexa: malte, fermento, lembrança de damasco/frutas secas, fenólico, leve cítrico, leve condimentado/picante, suave aquecimento alcoólico e um final medianamente seco e levemente amargo. Definitivamente, sou fã da mãe das tripels! Um ícone da escola belga que eu tenho o imenso prazer em revisitar. Pra conhecer os detalhes da produção desta maravilha, clique aqui .

- Eisenbahn 5 anos: Uma das receitas nacionais mais felizes dos últimos anos! Bem refrescante e com muito sabor, graças ao forte caráter lupulado que proporciona um final seco com amargor generoso e persistente. Elevada drinkability. Geladinha, vai muito bem nesse calor!

- Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb: Repeteco da minha weissbier preferida. Delícia refrescante!

E mais as sessions de sempre: Heineken e Bohemia Pilsen.
 

E agora vamos falar de... CERVEJA!

- Therezópolis Jade: Isso é que é cerveja honesta! Cor âmbar clara com boa translucidez, creme de boa formação e persistência (bolhas pequenas, deixa marcas), aroma predominante de lúpulo com média intensidade, corpo leve pra médio, sabor levemente maltado, leve cítrico, carbonatação mediana e um final seco com um bom e persistente amargor resinoso. Muito boa IPA de orientação americana, amarga, seca e bem refrescante. Elevada drinkability, como convém ao estilo. A St. Gallen tem reproduzido variados estilos de cerveja com competência e a preços bem razoáveis e isso é muito bom. Esta Jade certamente vale muitas revisitas!

- Paulaner Hefe-Weissbier Dunkel: Toda a qualidade e o sabor da versão clara com o acréscimo de notas suavemente caramelizadas advindas do uso de maltes mais escuros. Um sutil tostado se faz notar, logo sobrepujado por uma boa e equilibrada acidez que, aliada à carbonatação generosa, confere uma elevada refrescância. Muito, mas muito boa!

As "sessions lagers" nunca faltam: Heineken e Bohemia Pilsen.