respondendo a pergunta do tópico: eu tive várias fases.
Inicialmente eu acabava bebendo qualquer coisa que eu achava, em grandes quantidades, menos vezes na semana. Bebia a eventual cerveja gourmet em ocasiões esparsas.
Gradativamente fui me direcionando para onde estou hoje: mais vezes na semana uma ou no máx duas cervejas gourmet.
Raramente passo dos limites e, atualmente, opto por não beber caso não tenha bebida que eu goste (o que não significa bebida cara. Fui aos poucos percebendo que o que eu mais gostava no alcool eram os efeitos inicias da embriaguez e não o que vem depois.
Minha opção foi simples: virei o colega que não bebe. Levar a bebida pode soar mais snob do que ser o colega que não bebe e, normalmente, os locais prejudicam MUITO a degustação da cerva. Não sendo rico, estabeleci pra mim que não adianta levar cerveja de R$40 reais pra churrascão, justamente porque é impraticável apreciar ela direito.
Muitas vezes o lugar não me ajuda muito a curtir a breja. Não sei se não tenho olfato nem paladar extremamente apurados o suficiente pra isso, mas degustar uma cerveja em meio ao aroma de churrasco pra mim é impossível.
Outra justificativa para redução no consumo é que o alcool faz mal a saúde. Pode até não fazer em pequenas quantidades diárias, mas assim que ele passa de certo limite, é comprovado que até os possíveis efeitos benéficos são contrapostos pela agressão ao organismo. O que questinoávelmente pode vir a fazer bem, COMPROVADAMENTE faz mal, é só uma questão de dosagem.
Em algumas situações, em que o ambiente permitir e a companhia não for se ofender, levo sim uma ou duas garrafas. E até taça.
Esse argumento de que 'brahmeiro de ontem não pode ser seletivo amanhã' é fraco. Ninguém nasce sabendo e os gostos vão se alterando (por que não dizer evoluindo?) ao longo da vida.
E outra, cervejas que tem seus nomes associados à defeitos técnicos (efeito heineken) podem sim ser consideradas inferiores. A pessoa que achar isso tem bons argumentos que embasem sua opinião. Não é como se o argumento fosse simplesmente subjetivo como o 'gosto de cada um'. É claro que isso não impede uma pessoa de até gostar do rótulo (e podem me considerar um deles), mas 'todas cervejas são iguais' e 'cada uma tem seu lugar' me parece um pouco exagerado.
Não acredito em liberdade de opinião se ela for só para elogiar. Tem de haver, conjuntamente, liberdade de crítica.
No mais, abraços a todos!