Degustação do fim de semana...

Mais
10 anos 4 meses atrás #55412 por Mauro Ruellas
Degustadas de 16 á 22/06:
English Brown Ale-Youngs Special London Ale
Keller/Zwickel-Coruja Labareda
PAL-Zehn Bier Pilsen Extra
Irish Red Ale-Karavelle Red Ale
Vienna Lager-Wensky Vienna Lager
Sweet Stout-Belco Sun
German Pilsner-Lund Pilsen
SAL-Karavelle Pilsen
Belgian Golden Strong Ale-Leffe 9.
Destaco a Youngs(cerveja equilibrada,agridoce,boa brown ale),Labareda(breja surpreendente,defumada,picante,altamente refrescante),Leffe(strong complexa e saborosa).
Mais
10 anos 4 meses atrás #55415 por Alexandre Almeida Marcussi
Boas degustações ao longo das duas últimas semanas, coroados com um feriado cheio de boas surpresas:

Colorado Berthô: finalmente a temos no Brasil. Cremosa, saborosa, com aquela doçura indulgente típica dos rótulos da Colorado. Mas, no fim das contas, achei que carece de um pouco mais de personalidade, ficou parecendo uma Índica um pouco mais tostadinha.

De Cam Oude Lambiek: um blend composto apenas de lambics de 3 anos de idade, sem refermentação na garrafa, totalmente flat. Espetacular. Essas lambics maduras são muito surpreendentes. Acidez suave e macia, facílima de beber considerando o estilo, um amargor assertivo ao final. Aroma frutado e com muita doçura amadeirada.

Mikkeller Arh Hvad?! BA Sauternes: a interpretação da Mikkeller para a Orval, com maturação em barris usados na produção do famoso vinho branco de sobremesa de Sauternes. Mistura interessante, mas não necessariamente harmônica, de sabores. Forte lupulagem, bem herbal e floral (me dá a impressão de que a Mikkeller adicionou Saaz à mistura típica da Orval), toques selvagens, acidez forte e um tom acético meio estranho. Barril discreto, mas há algo da maciez do Sauternes lá no fundo.

Eisenbahn Weizenbock (30 meses de guarda): acho que a Weizenbock estava no seu auge neste estágio. Perfil licoroso de frutas escuras misturado a tons de evolução (couro, terroso, umami) e um sabor bem salgado e levemente acético da guarda. Muito interessante, mas só para quem gosta de cervejas evoluídas.

Fantôme Brise-Bonbons!: garrafa comprada na promoção, já em cima do vencimento. É a saison mais lupulada da cervejaria. O resultado é interessante, mas acho que a lupulagem assertiva ofuscou um pouco a complexidade de frutas e especiarias da levedura da casa. Minha garrafa já mostrava oxidação evidente.

Fuentespina Granate Tempranillo Roble 2011: vinho tinto espanhol com uma das minhas uvas favoritas, a Tempranillo. Aroma interessante, que combina a rusticidade da casta (ameixas em calda, aceto balsâmico, terroso) com a maciez do carvalho (expressa em tons de baunilha e doce de leite). Poderoso na boca, bem tânico e seco, com acidez expressiva. Delícia!

Cave Geisse Brut 2011: fazia tempo que eu queria provar este que é um dos mais famosos espumantes nacionais, corte de Chardonnay com 30% de Pinot Noir. Elegante, com aroma que lembra torta de limão (fermento, massa podre, floral, limão, nozes), uma suave doçura, acidez correta e um final amarguinho, gostoso.

Bardocco: finalmente provei uma sidra brasileira decente, feita em Santa Catarina! Aroma ótimo e convidativo, lembra muito um vinho espumante, bem floral. Um pouco doce demais na boca para meu gosto, mas nem de longe tanto quanto as marcas populares. Ótima cremosidade. Não me agradou tanto quanto as sidras inglesas da Aspall, mas é interessante e fácil de beber.

Goulart The Marshal M Malbec Reserva 2010: um vinho malbec argentino de presença da vinícola Goulart. Não é minha uva favorita, mas é um belo vinho. Poderoso, encorpadão, com bastante doçura e aroma pleno de ameixas maduras, violetas, cravo, cominho, madeira, chocolate em pó. Bom para o invernão.

ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
Os seguintes usuário(s) disseram Obrigado: Diogo Olivares
Mais
10 anos 4 meses atrás #55416 por Calil Souza
Respondido por Calil Souza no tópico Degustação do fim de semana...
Therezópolis Rubine - Bock já rotineira pra mim. boa e "barata". Tem mais personalidade do que a Kaiser Bock, mas a KB tem um custo benefício insuperável. Pena que, pelo que ando lendo, a FEMSA matou a Kaiser Bock... Vai entender...
A propósito, acho que meu paladar está mudando.. Ultimamente ando gostando das mais secas e/ou lupuladas do que das mais doces (A Rubine leva inclusive açúcar mascavo, como a Baden Baden). :)

Chope Heineken - Como sempre, uma boa pedida antes, durante e depois de tocar no bar! (toco em bares e pubs acompanhando uma cantora em Porto Alegre!) Puro malte tirada na pressão ;)

Duvel - Ah, essa marcou meu fim de semana pela eternidade (risos). ÓTIMA cerveja, daí minha nova paixão por brejas um pouco mais lupuladas... Aroma de grama cortada, picância, mel, notas cítricas, tudo muito harmonizado no conjunto e potencializado pelo alto teor alcoólico nessa loura avassaladora. Amei! :evil:
Mais
10 anos 4 meses atrás #55417 por Odimi Toge
Respondido por Odimi Toge no tópico Degustação do fim de semana...
Pois é a Heineken matou a Kaiser Bock!
Mais
10 anos 4 meses atrás #55418 por fernando pereira frassetto
Tenho tomado mais vinho do que cerveja, preços, oportunismos e picuinhas do mercado cervejeiro têm me cansado muito. Nem Kaiser Bock tem mais.
Franziskhaner Hefe-Weiss (cada vez mais difícil de encontrar), Heineken
Mais
10 anos 4 meses atrás #55419 por Claudinei  

Calil Souza escreveu: A Rubine leva inclusive açúcar mascavo, como a Baden Baden


Eu gostaria de entender o uso do açúcar mascavo nessas bock nacionais, contrariando a tradição do estilo. Tal ingrediente, altamente fermentável, tende a tornar a cerveja mais leve e seca, mas isso não está tão evidente na Baden e nem na Rubine. Deve ser usado em pequena quantidade, suponho. Por que não trabalhar apenas com malte, a exemplo da própria Kaiser Bock?
 
Tempo para a criação da página:0.420 segundos