- Way Beer Double American Pale Ale: Mais uma bela cria da micro paranaense! Cor acobreada turva, creme de muito boa formação e persistência (bolhas miúdas, deixa muitas marcas), aroma predominantemente lupulado (herbal), corpo médio/alto, sabor maltado (dulçor residual/caramelo), leve álcool, carbonatação mediana, final seco com um generoso e persistente amargor. Bela cerveja, potente, intensa e muito saborosa. Ótimo caráter de lúpulo equilibrado com uma boa base de malte e um bom corpo. Amargor persistente, secando o final e invocando um novo gole (o que a torna "perigosa" devido ao elevado teor alcoólico). Poderia, acredito, ser classificada como uma Double/Imperial IPA...
- Petra Stark Bier: Revisitando a cerva clara e forte (doppelbock?) da Cervejaria Petrópolis. A cor é de um dourado intenso, límpido, bela cor. Creme de boa formação/média retenção. Aroma adocicado (panetone?) e levemente esterificado. Na boca, uma cerveja encorpada, com sabor maltado intenso, bom dulçor residual, levemente licorosa, boa carbonatação, álcool bem inserido e amargor curto e suave. É uma cerveja forte, intensa, de acordo com sua proposta (bela história contada no contra-rótulo!), mas um tanto desequilibrada e enjoativa. Como é uma cerveja que não usa maltes mais escuros (portanto, sem características mais complexas/torrefação), sinto falta de um amargor maior para equilibrar tamanha doçura. Mas vale ser degustada de vez em quando, especialmente num clima mais frio, fazendo jus à sua proposta. Deve ser a melhor da linha Petra, que conta com algumas (infelizmente) pseudo-alemãs...
Outras já exaustivamente resenhadas:
- Eisenbahn Weizenbier;
- Heineken.