Coleção Folha O Mundo da Cerveja

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12 anos 1 mês atrás #42174 por Paul K
Respondido por Paul K no tópico Coleção Folha O Mundo da Cerveja

Carolina Cruz escreveu: Quer saber por que ler "cerveja de trigo" na escola belga me deixa com o pé atrás? Porque eu logo penso em tradução. Numa obra escrita originalmente em português, ninguém denominaria witbier e lambic de cerveja de trigo. E se uma editora anuncia uma publicação como sendo dela, eu não quero encontrar uma tradução de outra obra. O que me leva ao seu segundo parágrafo.

Eu denominaria witbiers como cervejas de trigo, caso fosse escrever um livro. Elas podem ser diferentes das alemãs, mas ainda assim são de trigo. Você não escreveria assim, mas EU não vejo nenhum problema nisso. É verdade que eu não diria que as lambics são cervejas de trigo, mas nunca me passou pela cabeça que alguém faria isso, então a não ser que se prove que estavam se referindo às lambics não vejo problema com essa parte do texto, continuo ser ver erro nenhum ali.

Carolina Cruz escreveu: Sabe de onde vem a parte da Holanda que consta na descrição desse volume? Oxford Companion to Beer. Irônico, né?

Exatamente o meu ponto. Essas descrições vêm sendo usadas pro ai em diversos livros ao longo dos anos. Alguns livros inclusive adorados por muitos, considerados como fontes irrestritas de conhecimento.

Mas quero deixar claro que no meu primeiro post, que você citou, eu não quis dizer que quem fez a tempestade no copo d'água foi você, mas sim todo mundo junto que gerou toda essa discussão em cima de nada, mas to começando a mudar de ideia, você gosta de uma briga hein. Também não se aguenta...
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12 anos 1 mês atrás #42181 por Burrito Ortega

Paul K escreveu:

Carolina Cruz escreveu: Quer saber por que ler "cerveja de trigo" na escola belga me deixa com o pé atrás? Porque eu logo penso em tradução. Numa obra escrita originalmente em português, ninguém denominaria witbier e lambic de cerveja de trigo. E se uma editora anuncia uma publicação como sendo dela, eu não quero encontrar uma tradução de outra obra. O que me leva ao seu segundo parágrafo.

Eu denominaria witbiers como cervejas de trigo, caso fosse escrever um livro. Elas podem ser diferentes das alemãs, mas ainda assim são de trigo. Você não escreveria assim, mas EU não vejo nenhum problema nisso. É verdade que eu não diria que as lambics são cervejas de trigo, mas nunca me passou pela cabeça que alguém faria isso, então a não ser que se prove que estavam se referindo às lambics não vejo problema com essa parte do texto, continuo ser ver erro nenhum ali.

Carolina Cruz escreveu: Sabe de onde vem a parte da Holanda que consta na descrição desse volume? Oxford Companion to Beer. Irônico, né?

Exatamente o meu ponto. Essas descrições vêm sendo usadas pro ai em diversos livros ao longo dos anos. Alguns livros inclusive adorados por muitos, considerados como fontes irrestritas de conhecimento.

poderia numa boa denominá-las cervejas de trigo, visto que de fato o são. Agora, teria-se que diferenciá-las na sequencia ou rodapé. Daí a entrar nos interesses excusos insinuados e debatidos via MP são outros 500. estamos falando de google translator, é isso? Ctrl + C Ctrl + V ? com um laranja assinando a coleção? um enólogo brincalhão?
abraços
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12 anos 1 mês atrás #42182 por Rafael Sousa

Carolina Cruz escreveu: Rafael, pelo que entendi, todo o trabalho dele parece ser voltado para o mundo dos vinhos. Eu não o conhecia. Fiquei com a sensação de que a Folha está fazendo exatamente o oposto do que esperávamos dessa coleção: glamorização da cerveja.


Que coisa, né? Glamorizar é pouco produtivo demais. Bom, tomara que seja um trabalho bem feito.
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12 anos 1 mês atrás - 12 anos 1 mês atrás #42183 por Rafael Sousa

Fernando M Pacheco escreveu:
Eu já bati nesse tecla do "chopeXcerveja" diversas vezes. Esse conceito de que a diferença entre chope e cerveja é a pasteurização é antigo, desatualizado e só existe no Brasil. Atualmente no mercado brasileiro tem muito chope pasteurizado e muita cerveja não-pasteurizada em garrafas.

Chope não é um produto distinto da cerveja, como muitas vezes se vê por aí. Entendo que o termo "chope" se refere a forma de acondicionar e servir a cerveja, extraída por pressão do barril.


Fernando, fui checar o livro aqui antes de te responder para confirmar. Há uma seção chamada "Chope ou cerveja?" no Larousse que trata do assunto. De começo explica que chope vem de uma palavra alemã usada para o copo de meio litro. Traz uma explicação histórica sobre as necessidades que levaram às diferentes formas de acondicionamento, menciona que a distinção só existe no Brasil - em outros países é sempre cerveja, acompanhada da forma de acondicionamento-, que é histórica (ou antiga) e, que hoje em dia não é tão estanque assim. Também fala de perdas mínimas no sabor e no aroma da cerveja por conta de alguns processos usados no engarrafamento e no embarrilamento (acredito que se refira apenas aos processos nas grandes cervejarias). Apesar de não repetir exatamente o que vc disse, não parece que "repita a mesma ladainha". Para mim, acrescenta informações significativas.
Ultima edição: 12 anos 1 mês atrás por Rafael Sousa.
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12 anos 1 mês atrás #42208 por Carolina Cruz

Burrito Ortega escreveu: poderia numa boa denominá-las cervejas de trigo, visto que de fato o são. Agora, teria-se que diferenciá-las na sequencia ou rodapé. Daí a entrar nos interesses excusos insinuados e debatidos via MP são outros 500. estamos falando de google translator, é isso? Ctrl + C Ctrl + V ? com um laranja assinando a coleção? um enólogo brincalhão?
abraços


Ctrl + C / Ctrl + V e google translator eu imagino que não. Penso que a coleção deve ser um apanhado de várias obras, talvez editada pelo autor, talvez editada por outra pessoa e apenas assinada por ele. Se for isso, não vejo problema moral. Acho interessante para quem ainda não tem livros, desde que não contenha erros. Mas que é mais difícil editar bem uma coleção sem conhecer do assunto, isso é.

Agora, se a coleção tiver sido baseada em um único livro, aí são outros quinhentos....
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12 anos 1 mês atrás #42217 por Burrito Ortega

Carolina Cruz escreveu:

Burrito Ortega escreveu: poderia numa boa denominá-las cervejas de trigo, visto que de fato o são. Agora, teria-se que diferenciá-las na sequencia ou rodapé. Daí a entrar nos interesses excusos insinuados e debatidos via MP são outros 500. estamos falando de google translator, é isso? Ctrl + C Ctrl + V ? com um laranja assinando a coleção? um enólogo brincalhão?
abraços


Ctrl + C / Ctrl + V e google translator eu imagino que não. Penso que a coleção deve ser um apanhado de várias obras, talvez editada pelo autor, talvez editada por outra pessoa e apenas assinada por ele. Se for isso, não vejo problema moral. Acho interessante para quem ainda não tem livros, desde que não contenha erros. Mas que é mais difícil editar bem uma coleção sem conhecer do assunto, isso é.

Agora, se a coleção tiver sido baseada em um único livro, aí são outros quinhentos....

a primeira situação pode realmente não ser um problema moral, mas é de uma incompetência que assombra! Quer que o enólogo assine ? ok. mas que tenha um bom editor e um revisor da área. não deve ser tão caro. enfim...
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