Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Francisco Lima escreveu: Acho que a Invicta merece parabéns pela audácia num dos paíseses mais aversos a IBUs. Mesmo bebedores mais experientes, as vezes apenas aturam versões americanas em vez de se deliciarem com o resultante néctar divino!
Você está falando sério? Porque a minha percepção é que, atualmente, só se quer beber IPA americana entre os bebedores de cervejas especiais no Brasil.
Concordo, mas em parte por percepção de estarmos saindo de quase zero para varias vezes mais..., lá fora está em outro patamar, qualquer IPA que não é carregada é meio que considerada medíocre. Comparem a mesma cerveja julgada aqui no Brejas e com o Beer Advocate, dá para ver o diferencial na nota e nos comentários. São quase diametricamente opostos. Lá vangloriando e aqui com a repetida frase, achei-a desenquilibrada, apenas para provar, etc... Mesmo na inglaterra nos bares de vanguarda uma grande parte das torneiras são carregadas no lúpulo. No EAP por exemplo, o percentual que se enquadra no estilo é bem baixo. Minha impressão é que tem mais estilo Belga e bem misturado (obs. IPAs de velho estilo ingles não conta... No Brejas nem faz a separação de estilo). Faz poucos meses que começou a ter uma oferta um pouco melhor no Brasil. Mas dá para contar nos dedos as IPAs que seguem esta tendência e ainda muito longe da pegada de uma Stone, GD, Firestone etc... Me vem na cabeça a Perigosa, Vixnu, a Invicta imperial, alguma versão da Urbana e talvez mais umas outras duas. Isso que das citadas, boa parte são vendidas como DIPAs. O resto são IPAs levinhas, mas se comparada com que bebemos a maior parte de nossas vidas...
