Métodos de beerevangelização

Em relação as esposas e namoradas,

É um grande problema em qualquer ótica analisada.
- Se ela te acompanha em tudo, a conta cresce.
- Se ela não gosta das especiais e reclama de seus gastos abusivos.
- Se ela é bebedora de BCB e como qualquer brahmeiro julga nosso gosto sem conhecer.
- Se ela só toma cervejas doces, vide Malzbier.
- Se ela,...

Nesse ponto eu tenho um certo privilégio, minha esposa experimenta todas as minhas Brejas, eu bebo uma garrafa e ela meio copo! Quando a cerveja é mais maltada, ou frutada, ela toma 1 copo inteiro. Quando tomo Guinness ela sempre dá uma golada e faz cara feia, mas nunca deixa de dar um gole.
Tomei recentemente uma Medieval e não sei se pela frescura do ritual ou pelo dulçor do malte, ela adorou e bebeu mais do que eu.
Você já tentou uma medieval com ritual e tudo Guima? Mas acho que não pode ser em casa.

Fábio (Guima) escreveu:

No aniversário dela do ano passado fiz uma firula, preparei uma festa surpresa e abri uma Lust pra brindar. Ela ficou decepcionada, disse que quando viu a garrafa no balde com gelo achou que erta um espumante (ela adora espumante).

Guima, mas aí é sacanagem, poxa, era o aniversário dela, e ela curte mesmo é espumante!

Jean, eu racho todas as cervejas com a patroa. As garrafas e a conta no final da noite. Bolsistas durangos precisam se ajudar se quiserem beber do bom! Ultimamente, temos tomado algumas para degustar dividindo a long neck em dois copos irmanamente.

Marcussi, eu tb racho as brejas e as contas com o meu namorado! Assim fica tudo bem igualitário e a gente pode beber mais e conhecer mais cervejas, o que é muito bom no longo prazo. Isso de o homem pagar a conta sozinho já saiu de moda, coisa das antigas quando o homem era o único provedor do lar. Hj nós trabalhamos tb!


"Existe também o tipo 3a e 3b:

a) A pessoa que toma vinho ou wisky e acha que cerveja é tudo a mesma coisa. Pagam 100 num bom vinho mas acham um absurdo pagar isso numa cerveja.

b) A pessoa que toma vinho ou wisky e acha que cerveja é bebida de pobre. Eles só conhecem as BCB."

Jean, mandou muito bem! O número 3b inclusive é alarmantemente grande. Em todo lugar cerveja é associado à coisa pobre e sem requinte, pois as pessoas imediatamente associam cerveja à BCB! Temos que mudar isso e mostrar que cerveja é algo muito sofisticado, o povo é que toma as cervejas erradas!

Esse negócio de beerevangelizar pode ser difícil mesmo, pois certas pessoas simplesmente não fazem idéia do que é estimular os sentidos por meio da maximização das sensações. Boas cervejas, assim como bons vinhos, boa comida e boa música são facilmente desprezados. Já conheci gente que insistia q tomar Chapinha e comer miojo era a melhor coisa do mundo. Triste... Não há mto o q fazer. Pra mim, aprender a incitar os 5 sentidos de forma gradativa é arte p/ toda uma vida.

Contudo, a vida, embora mais prazerosa, é mto mais complicada p/ um beerevangelizado. Eu, particularmente, vivo em múltiplos conflitos. Q cerva devo tomar, qual o melhor custo benefício, qual a melhor ocasião p/ degustar, como harmonizar, como evitar o exagero e os gastos absurdos? Isso além dos habituais problemas c/ os amantes das corn beers. Ontem mesmo, prometi a mim mesma q só beberia pilsen, mas, de repente, lá estava eu com Miluzinha pedindo Bombardier, Baden Baden, Colorado... Parece que a coisa toda foge do controle como se uma força maior determinasse minhas ações. E depois, na hora de pagar a conta, aquele desespero... Ai... ai...

Enfim, posso dizer q, pra uma cachaceira nata como eu, ter conhecido “O Mágico Mundo da Cerveja” foi como colocar um cleptomaníaco em pleno Shopping Center, hehehe.

Clara Castro escreveu:

Esse negócio de beerevangelizar pode ser difícil mesmo, pois certas pessoas simplesmente não fazem idéia do que é estimular os sentidos por meio da maximização das sensações. Boas cervejas, assim como bons vinhos, boa comida e boa música são facilmente desprezados. Já conheci gente que insistia q tomar Chapinha e comer miojo era a melhor coisa do mundo. Triste... Não há mto o q fazer. Pra mim, aprender a incitar os 5 sentidos de forma gradativa é arte p/ toda uma vida.

Contudo, a vida, embora mais prazerosa, é mto mais complicada p/ um beerevangelizado. Eu, particularmente, vivo em múltiplos conflitos. Q cerva devo tomar, qual o melhor custo benefício, qual a melhor ocasião p/ degustar, como harmonizar, como evitar o exagero e os gastos absurdos? Isso além dos habituais problemas c/ os amantes das corn beers. Ontem mesmo, prometi a mim mesma q só beberia pilsen, mas, de repente, lá estava eu com Miluzinha pedindo Bombardier, Baden Baden, Colorado... Parece que a coisa toda foge do controle como se uma força maior determinasse minhas ações. E depois, na hora de pagar a conta, aquele desespero... Ai... ai...

Enfim, posso dizer q, pra uma cachaceira nata como eu, ter conhecido “O Mágico Mundo da Cerveja” foi como colocar um cleptomaníaco em pleno Shopping Center, hehehe.

Wellcome to my world! ahuhauha

Belissimo post a proposito! concordo mto com as partes em negrito.

Olha que legal, aqui não tem cerva especial, então o problema de conta alta pra pagar eu não tenho. No Bar, pq quando eu faço o pedido pela net sempre vem alto, com frete.
Quando viajo ao Paraguay eu tenho que trazer copos diferentes que eu acho.

Ai lasca do mesmo jeito.

Deus é sábio, me fez com uma resistência ao alcool não muito grande, para equilibrar com a minha persistência e paciência para beber os pedidos.