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Mas com certeza se pegarmos a puríssima água da chuva pra fazer cerveja, ficaria também uma porcaria, pois não tem nada de sais minerais e coisa e tal.
Engana-se Jean. Vc pode fazer excelente cerveja com água da Sabesp, destilada ou mineral, lembrando que a água deve ser tratada (purificada e corrigida) pra fazer cerveja.
Pois é, Claudinei, é por aí que eu penso. O problema é o que fazer com essas outras fontes de carboidratos além do malte de cevada. Nas American lagers industriais, o açúcar é a fonte mais desesperadoramente barata de carboidratos, a mais fim-de-feira (pois é barato, 100% fermentável e não deixa praticamente nenhum resíduo na textura e no sabor, só faz aumentar o teor alcoólico). Nas ales belgas, porém, é um ingrediente básico, porque é preciso atenuar muito o corpo para atingir um resultado maravilhosamente delicado e seco como o de uma Duvel com um alto teor alcoólico. Outro exemplo do que os cereais não-maltados podem fazer por uma boa receita são as rice lagers japonesas, nas quais o uso abundante de arroz resulta num corpo seco e delicado que é interessante. Há um certo mito em torno da ideia de que a Reinheitsgebot seria uma garantia de qualidade e sabor.Mas é aí que entra escolas como a belga, que fazem cervejas com "não-maltados" (a Leffe, por exemplo, leva milho) e SABOROSAS! Esses belgas são mágicos
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