Fim de semana de degustações bacanas por aqui:
Lindemans Kriek Cuvée René: única oude kriek que temos disponível no Brasil, tem fraca presença das cerejas, deixando espaço para a complexidade de aromas da fermentação espontânea, destacando-se um poderoso e agradável cítrico. Harmonizada com um bombom branco Rafaello, matou a pau.
Mikkeller Funky e-star: experimental e bem-resolvida, parece uma "super-saison" no estilo da Dupont Bons Voeux, mas menos seca e mais escura, lembrando um pouco uma dark strong ale em alguns momentos. Dentre todas as Mikkeller que provei, essa foi a que mais me agradou!
Malheur Dark Brut: inusitada combinação dos toques caramelados e de rum de uma dark strong ale com o corpo leve e o frutado e fenólico complexo e fresco das bières brut. Mais equilibrada que a Brut.
Eisenbahn Weizenbock: fiel companheira que está sempre na minha geladeira. Combinação infalível de caramelo e banana com o cravo das Weizen ao fundo.
Hoegaarden: não estava tão fresca, já tinha uma oxidação bem evidente, mas, tendo comprado por R$ 1,90, não dá para reclamar, não é?
Skol: não deixa na mão!
E, além disso, dois vinhos:
Almadén Riesling: branco nacional de ótimo custo-benefício - por R$ 13, mostrou-se melhor do que muito branco que custa o dobro. Equilibrado e aromático. Tenho gostado dos brancos do RS.
Casal Garcia Rosé: eu queria um verde tinto para acompanhar o bacalhau, mas não achei e tive de ficar com esse rosé. Ácido e fresco, como todo vinho verde, mas com um sabor mais envolvente de fruta, casou bem com a receita do bacalhau, com pimentões e páprica.