David Brun escreveu:Acho que a Ithaca é um caso diferente, não há muita comparação aí.
Uma coisa é achar os dois casos absurdos por causa os preços (até aí tudo bem), outra é traçar similaridades entre um e outro, onde vc acha muitas mais "explicações" para o preço da Ithaca do que para o preço da São Sebá.
Tanto que, no caso da Ithaca houve aqui muita discussão e controvérsia e no caso da São Sebá está todo mundo concordando que o preço é absurdo.
Não sei bem ao certo David. Estamos contanto com a mudança de preço de 20 e pouco para 40 que ocorreu num evento. Eles podem alegar que 20 era o preço que eles vendem para bares e revendedores, que ocorreu uma confusão com o staff da Oktoberfest e que não podem praticar o mesmo para clientes pessoa física, o que faz todo o sentido (não podem ser concorrentes dos clientes deles).
Da mesma forma que a Colorado vendeu a Ithaca mais barato que os 50 da loja virtual para lojistas e bares, afinal, no EAP ela custa o mesmo preço (e no Colarinho no Rio ela saía por 10 a mais) do site da Colorado. Se não me engano, eles venderam no dia da brassagem coletiva ainda mais barato (e com copo, acho) e ninguém ficou excessivamente revoltado porque ela no fim das contas saiu bem mais caro do que já havia sido vendida antes.
E não duvido que a Eisenbahn consiga provar na ponta do lápis (como foi feito aqui no caso da Ithaca...) o preço do malte importado, o custo de produção de uma cerveja fora de linha, o tempo de maturação, a garrafa de vinho arrolhada, os custos de marketing e lançamento, etc e tal.
No fundo, no fundo, é a mesma coisa: preço muito acima do normal para uma produção nacional, em ambos os casos.