O 3º Encontro do Brejas, devido à parceria com a importadora Tarantino, me deu a oportunidade de beber uma boa variedade de brejas americanas que eu ainda não tinha bebido. Agora, já bebi todas as Brooklyn, 6 das 9 Flying Dog e 2 das 6 Anderson Valley. Depois dessa amostra expressiva, mantenho as opiniões que vim colocando aqui.
As brejas que eu degustei revelaram não apenas a imensa diversidade de características e perfis das cervejas (há várias em que o dulçor predomina sobre o amargor), mas também a empolgante diversidade de aromas lupulados. O pessoal tem falado em cervejas grosseiras e hiper-herbais, mas foi uma minoria das que eu bebi que exibiu características herbais relevantes. A maioria tinha um perfil de aromas lupulados bem fresco, cítrico e frutado, um tanto floral, muito interessante. Mesmo a Double Dog, prontamente indicada como um exemplo de rusticidade agressiva, mostrou-se muito mais frutada e cítrica do que herbal.
Faço coro com o Paulo e sugiro que a galera deixe de lado as ideias pré-concebidas e procure apreciar melhor a diversidade dos lúpulos usados na cervejas americanas. Só fica pastando quem quer.