Concurso Brasileiro de Cerveja 2015

Dennis FM escreveu: Outra coisa que achei um pouco estranha foi a Tupiniquim como melhor cervejaria...

Taí um dos prêmios que eu não poderia concordar mais! Pra mim, que sou aqui de SP, esses caras apareceram do nada e chutando bundas loucamente. Sou fã dos caras, das cervejas próprias, das colaborativas, acho eles a menina-dos-olhos do mercado nesse momento. Muito embora, várias outras também morem no meu coração, pela coragem, pela honestidade e as cervejas, como a Way, a Bamberg, e várias outras.

Edson Marquezani Filho escreveu: Pra mim, que sou aqui de SP, esses caras apareceram do nada e chutando bundas loucamente. Sou fã dos caras, das cervejas próprias, das colaborativas, acho eles a menina-dos-olhos do mercado nesse momento.

Do meu ponto de vista, a Tupiniquim tem algumas cervejas interessantes e outras que não me agradaram muito. Mas, acima de tudo, acho que os preços que ela atinge aqui em São Paulo desestimulam completamente o consumo. Por R$ 20 a caçulinha, a cerveja tem de ser muito boa ou muito diferente, e mesmo assim eu evito pagar. De todas as que tomei deles até o momento (e sequer provei a maioria, por causa do preço), sinceramente, acho que só a Lost in Translation valeu meu dinheiro.

As cervejas do RS são muito caras aqui. OK, a Seasons pode até fazer brejas legais, mas estão chegando a R$ 35 pela garrafa de 500ml aqui em Sampa! Eu acho que é fora da realidade pagar R$ 35 por uma IPA, não importa quão boa seja. Tanto é que nunca me estimulei a provar o portfolio deles, só provei uma única vez a Green Cow quando ela vinha a R$ 25, e me arrependi depois de ter pagado tanto por uma breja que não era tudo o que falaram. A Abadessa faz extraordinárias lagers, mas também é cara por aqui, embora já seja um pouco mais pagável que essas concorrentes gaúchas.

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

Edson Marquezani Filho escreveu: Pra mim, que sou aqui de SP, esses caras apareceram do nada e chutando bundas loucamente. Sou fã dos caras, das cervejas próprias, das colaborativas, acho eles a menina-dos-olhos do mercado nesse momento.

Do meu ponto de vista, a Tupiniquim tem algumas cervejas interessantes e outras que não me agradaram muito. Mas, acima de tudo, acho que os preços que ela atinge aqui em São Paulo desestimulam completamente o consumo. Por R$ 20 a caçulinha, a cerveja tem de ser muito boa ou muito diferente, e mesmo assim eu evito pagar. De todas as que tomei deles até o momento (e sequer provei a maioria, por causa do preço), sinceramente, acho que só a Lost in Translation valeu meu dinheiro.

As cervejas do RS são muito caras aqui. OK, a Seasons pode até fazer brejas legais, mas estão chegando a R$ 35 pela garrafa de 500ml aqui em Sampa! Eu acho que é fora da realidade pagar R$ 35 por uma IPA, não importa quão boa seja. Tanto é que nunca me estimulei a provar o portfolio deles, só provei uma única vez a Green Cow quando ela vinha a R$ 25, e me arrependi depois de ter pagado tanto por uma breja que não era tudo o que falaram. A Abadessa faz extraordinárias lagers, mas também é cara por aqui, embora já seja um pouco mais pagável que essas concorrentes gaúchas.

Olha cara, não é que eu tenha dinheiro, não, mas R$20 na longneck já virou preço-padrão pra mim, viu. Qualquer IPA americana (sabe Deus em que estado) custa isso (alguém falou R$25 na Sculpin??) , e até nacionais. Infelizmente, a referência de preço está tão ruim, que eu já assimilei esse preço como normal. Concordo que é um absurdo, mas dentro desse mercado inflado nosso hoje, se botar o limite pra baixo disso, só sobra Eisenbahn e Colorado.

Esses dias eu varri de cabo a rabo o Empório do Shopping Frei Caneca a procura de uma IPA com menos de 6 meses de fabricação e de até R$40/Litro. A única disponível era a Invicta Six O'Clock. ÚNICA. E eles não tem tão pouca coisa lá.

Já as Season eu também evito bastante (andaram aparecendo chopp em preço decente), não pelo preço/litro, mas porque as garrafas são maiores, não dá pra experimentar pagando um pouco menos. Eu provei a Cirilo esses dias, pela fama, e achei bem bacana, valeu a pena.

Absurdamente superfaturadas mesmo eu acho as Bodebrown. Tá batendo quase R$30 as caçulinhas, pelamor.

Mas acho que já desvirtuamos o tópico.

Edson Marquezani Filho escreveu: Olha cara, não é que eu tenha dinheiro, não, mas R$20 na longneck já virou preço-padrão pra mim, viu. Qualquer IPA americana (sabe Deus em que estado) custa isso (alguém falou R$25 na Sculpin??) , e até nacionais. Infelizmente, a referência de preço está tão ruim, que eu já assimilei esse preço como normal. Concordo que é um absurdo, mas dentro desse mercado inflado nosso hoje, se botar o limite pra baixo disso, só sobra Eisenbahn e Colorado.

É, acho que você tem razão. Minha atual condição financeira não dá para isso, não. Tenho gastado menos bebendo vinho.

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

Edson Marquezani Filho escreveu: Pra mim, que sou aqui de SP, esses caras apareceram do nada e chutando bundas loucamente. Sou fã dos caras, das cervejas próprias, das colaborativas, acho eles a menina-dos-olhos do mercado nesse momento.

Do meu ponto de vista, a Tupiniquim tem algumas cervejas interessantes e outras que não me agradaram muito. Mas, acima de tudo, acho que os preços que ela atinge aqui em São Paulo desestimulam completamente o consumo. Por R$ 20 a caçulinha, a cerveja tem de ser muito boa ou muito diferente, e mesmo assim eu evito pagar. De todas as que tomei deles até o momento (e sequer provei a maioria, por causa do preço), sinceramente, acho que só a Lost in Translation valeu meu dinheiro.

As cervejas do RS são muito caras aqui. OK, a Seasons pode até fazer brejas legais, mas estão chegando a R$ 35 pela garrafa de 500ml aqui em Sampa! Eu acho que é fora da realidade pagar R$ 35 por uma IPA, não importa quão boa seja. Tanto é que nunca me estimulei a provar o portfolio deles, só provei uma única vez a Green Cow quando ela vinha a R$ 25, e me arrependi depois de ter pagado tanto por uma breja que não era tudo o que falaram. A Abadessa faz extraordinárias lagers, mas também é cara por aqui, embora já seja um pouco mais pagável que essas concorrentes gaúchas.

Vale lembrar que a avaliação não leva em conta o valor da cerveja, mas isso todos sabemos.

Meu ponto de vista como gaúcho é bem diferente. Tanto a Seasons como a Tupiniquim produzem excelentes cervejas, porém acaba ficando muitas vezes inviável tomá-las fora do RS. Mas garanto que aqui elas estão entre as mais atraentes. É da Tupiniquim a base das minhas degustações, pois facilmente encontramos a Polimango, ou qualquer uma das IPAs por menos de R$12,00. E, sinceramente, a complexidade da Polimango é algo muito difícil de alcançar, tanto que nunca consegui fazer uma IPA como ela. Nesse caso, por esse preço, vale muito a pena (para mim).

Já sobre a Seasons, a Green Cow está longe de ser barata, mas é fácil encontrar as cervejas deles nos pubs daqui, onde normalmente o copo de 300mL sai por R$7,00. Claro que há uma concorrência gigantesca aqui no RS, pois ultimamente têm surgido muitas micros e a maioria não está decepcionando, mas a Green Cow é difícil de ser superada e continua sendo minha preferência no quesito IPA. Sem falar que essas cerveja chegam aqui muito mais novas e precisam muitas vezes de 15 minutos de transporte desde a fábrica até a loja.

Enfim, só queria passar um pouco do ponto de vista de quem é vizinho dessas cervejarias. Se a escolha foi justa ou não e são mesmo as melhores eu não sou capaz de dizer, mas digo que até hoje não tive decepções com as mesmas.

Duas coisas rápidas.

1: Eu também conto cada garrafa a 20 reais quando faço compra. A média sai por aí, é mesmo bem caro e por isso também ando bebendo cada vez menos.

2: A Polimango atual (comemoração de 1 ano do lançamento) tem sim adição de manga e deve ter sido ela a avaliada no concurso. MAS avaliá-la como "american style fruit beer" é no mínimo bizarro, ou um erro grotesco, ou diz muito sobre o concurso em si.