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Jota Fanchin Queiroz escreveu:
Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Jota Fanchin Queiroz escreveu: Duzentas páginas de discussão e nenhum único exemplo de caso onde as mulheres tenham sido denegridas ou tenham tido sua dignidade ferida. [...] caso concreto que é bom nenhum.
Jota, se você quiser casos concretos de violência física contra a mulher, procure nas delegacias de polícia. Não é disso que estamos falando aqui, então não adianta você demandar esse tipo de coisa. Machismo não se reduz a isso, esse é apenas o caso extremo da barbaridade do machismo. Estamos falando em representações e em discursos - portanto, no plano simbólico - que podem causar constrangimento às mulheres, reforçar papeis e expectativas que elas não querem cumprir. Quando reclamações femininas são respondidas com "falta rola", acho que podemos dizer que existe uma hostilidade muito aberta e agressiva, sim.
A propósito: qual é o seu trauma em relação à FFLCH/USP?
Marcussi,
Nenhum trauma. É só a constatação do foco originário dessa retórica vazia. Eu entendo o que você quer dizer e se você quer conceituar isso como machismo que seja. O ponto que eu quero chegar (e até isso já nos foi tirado) é que não pode existir crime sem dano.
Ora se eu digo que mulher não deve ir ao bar porque é coisa de homem, o ridículo sou eu. As mulheres continuarão indo ao bar se quiserem pq eu não as impeço. Seria algo a se preocupar se as mulheres estivessem sendo impedidas de ir ao bar, ou ofendidas, ou constrangidas. Apenas eu e mais uma duzia de idiotas dizer que elas não devem ir pq é masculino não significa nada.
Pedro Fraga escreveu: Se tivessem colocado um homem - na minha visão - teria sido uma solução engraçada de enfrentar o esteriótipo. Seria bola dentro, com trocadilho e tudo.
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