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Claudinei escreveu:
Alexandre Marcussi escreveu: Sim, tradicionalmente as variedades de Saccharomices cerevisiae (ale) são distinguidas das de Saccharomices carlbergensis (lager) pela produção mais intensa de ésteres e fenóis. Isso funciona bem se compararmos ales belgas com lagers claras alemãs, por exemplo, mas nem sempre é assim (ales inglesas são pouco esterificadas e quase nada fenólicas), então eu não acho essa distinção muito funcional.
Resta saber agora o porquê dessa característica das ales inglesas. Seriam as cepas de leveduras locais que, embora de fermentação alta, tenham esta característica de produzir menos ésteres (tipo uma mutação genética? )? Seria alguma forma de "atenuação" imposta no processo de produção, como uma maturação a frio, ou sabe-se lá o que mais? Quanto mais a gente sabe, mais a gente quer saber...
Leopoldo Furtado escreveu: As cepas de leveduras com certeza influenciam. Mesmo sendo leveduras de ale, são várias cepas diferentes que são usadas dos dois lados do canal da mancha.
Claudinei escreveu: Muito bacana esta troca de idéias. Coisa que, possivelmente, o ilustre cidadão enólogo autor da coleção não deva ter feito.
Claudinei escreveu: Pelo consenso que estamos criando, parece que esta coleção está assumindo contornos de um desastre. Isso poderia colocar em dúvida a própria credibilidade da empresa, um importante veículo de comunicação. Não poderia?
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