Coleção Folha O Mundo da Cerveja

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11 anos 11 meses atrás #44507 por Claudinei  

Clésio Gomes Mariano escreveu:

Claudinei   escreveu: Por acaso o autor é do ramo?


Não, é um enólogo. Já foi comentado mais atrás o nome dele mas fiquei com preguiça de procurar.


Achei alguma coisa no "pai dos burros". Eduardo Viotti. Jornalista, editor da revista Vinho Magazine e jurado internacional de vinhos. Um cara que manja de vinho também pode manjar de cerveja, mas seria este o caso? :whistle:
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11 anos 11 meses atrás #44508 por Alexandre Almeida Marcussi
Meu Deus. Que assombro. Que publicação irresponsável e amadora. Lamentável. Desculpa, não gosto de desqualificar o trabalho alheio, mas isso é desrespeito ao leitor. Acho que quem escreveu/selecionou/traduziu os textos nunca deve ter bebido nenhuma dessas cervejas.

Claudinei, eu não gosto nem dessa coisa de esterificação/fenólico para diferenciar ales de lagers. Veja, American lagers podem ser razoavelmente bem esterificadas (vide a Heineken, por exemplo), enquanto ales inglesas normalmente são bem pouco. Cor, então, é lastimável.

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Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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11 anos 11 meses atrás #44509 por fernando pereira frassetto

Alexandre Marcussi escreveu: Meu Deus. Que assombro. Que publicação irresponsável e amadora. Lamentável. Desculpa, não gosto de desqualificar o trabalho alheio, mas isso é desrespeito ao leitor. Acho que quem escreveu/selecionou/traduziu os textos nunca deve ter bebido nenhuma dessas cervejas.

Claudinei, eu não gosto nem dessa coisa de esterificação/fenólico para diferenciar ales de lagers. Veja, American lagers podem ser razoavelmente bem esterificadas (vide a Heineken, por exemplo), enquanto ales inglesas normalmente são bem pouco. Cor, então, é lastimável.


Comprei as seis primeiras edições como assinante da Folha, mas só li o volume das lager, o qual já tinha alguns pequenos erros apontados por aqui. Estou vendo que os outros volumes apresentam incorreções muito mais graves. Irei ler em curto prazo os volumes de 2 a 6, para checar.
Triste...
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11 anos 11 meses atrás #44514 por Claudinei  

Alexandre Marcussi escreveu: Claudinei, eu não gosto nem dessa coisa de esterificação/fenólico para diferenciar ales de lagers. Veja, American lagers podem ser razoavelmente bem esterificadas (vide a Heineken, por exemplo), enquanto ales inglesas normalmente são bem pouco. Cor, então, é lastimável.


Verdade, Marcussi, ales inglesas são pouco esterificadas (lembro de algumas Fuller's que provei), diferente de muitas ales belgas. Mas o que se divulga amplamente é que as leveduras de alta normalmente produzem mais ésteres que as de baixa, daí a citação. Corrija-me se estiver errado.

Eu bebo bastante a Heineken e nunca identifiquei nenhuma fruta na mesma, seja por não prestar tanta atenção, seja por falta de percepção/experiência mesmo. É mais o dulçor de malte e amargor de lúpulo, fora aquele aroma difícil de descrever. Qual ou quais frutas você identifica nela?
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11 anos 11 meses atrás #44517 por Alexandre Almeida Marcussi

Claudinei   escreveu: Eu bebo bastante a Heineken e nunca identifiquei nenhuma fruta na mesma, seja por não prestar tanta atenção, seja por falta de percepção/experiência mesmo. É mais o dulçor de malte e amargor de lúpulo, fora aquele aroma difícil de descrever. Qual ou quais frutas você identifica nela?


Uma das características mais distintivas que compõem o perfil aromático da Heineken é o acetato de isoamila, normalmente identificado a banana ou peras. É a mesma substância que existe em abundância nas Weissbiere bávaras. Na Heineken, especificamente, ele me lembra banana verde. Deguste a Heineken com carinho e certamente você irá notar esse frutadinho doce dela.

Sim, tradicionalmente as variedades de Saccharomices cerevisiae (ale) são distinguidas das de Saccharomices carlbergensis (lager) pela produção mais intensa de ésteres e fenóis. Isso funciona bem se compararmos ales belgas com lagers claras alemãs, por exemplo, mas nem sempre é assim (ales inglesas são pouco esterificadas e quase nada fenólicas), então eu não acho essa distinção muito funcional.

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11 anos 11 meses atrás #44530 por Claudinei  

Alexandre Marcussi escreveu: Sim, tradicionalmente as variedades de Saccharomices cerevisiae (ale) são distinguidas das de Saccharomices carlbergensis (lager) pela produção mais intensa de ésteres e fenóis. Isso funciona bem se compararmos ales belgas com lagers claras alemãs, por exemplo, mas nem sempre é assim (ales inglesas são pouco esterificadas e quase nada fenólicas), então eu não acho essa distinção muito funcional.


Resta saber agora o porquê dessa característica das ales inglesas. Seriam as cepas de leveduras locais que, embora de fermentação alta, tenham esta característica de produzir menos ésteres (tipo uma mutação genética? :woohoo: )? Seria alguma forma de "atenuação" imposta no processo de produção, como uma maturação a frio, ou sabe-se lá o que mais? Quanto mais a gente sabe, mais a gente quer saber... :laugh:
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