Essa notícia da exportação para os Estados surgiu em uma entrevista que fiz com o Marcelo Carneiro, publicada n'O Globo, que depois postei no meu blog. Como espaço em jornal impresso é limitado, teve muitas coisas que não deu para colocar da apuração. Fiquei no básico. Mas gostei de ver as observações aqui do Pedro, Yuri e Fernando.
Não compartilhei os rótulos divulgados no Facebook nessa onda, porque, a meu ver, é fazer publicidade gratuita. Não existe informação nisso.
Salvo se eles tivessem feito um concurso de designers nacionais. Acho no mínimo contraditório que a cervejaria que se propõe a representar o produto nacional tenha justamente o visual desenhado por um americano (Randy Mosher), por mais fantástico que ele seja (não é dos meus favoritos).
Estive nos EUA recentemente e lá, de fato, o bicho pega. A questão do "produto exótico brasileiro" pode ser um chamariz, mas realmente a ideia do consumo de luxo não cola entre o grande público. E no mais, o mercado cervejeiro americano é saturado. Tem tudo de todo o mundo mais as 2 mil artesanais deles.