Leonardo,
De vinho barato eu entendo ! Hehehe... Como não posso me dar ao luxo de pagar R$ 100,00 num vinho todo dia o jeito é correr atrás dos "achados", e já constatei que, nesse mundo, preço pode até ser um termômetro, mas jamais vai ser regra.
Por exemplo, os vinhos nacionais tintos, na grande maioria, não trazem custo-benefício satisfatório, um Miolo Lote 43 que custa uns R$ 80,00 não chega aos pés de muitos chilenos ou argentinos que são vendidos na casa dos R$ 40,00. E mesmo comparando só os importados, há alguns poucos anos propus a uns amigos uma degustação mais bacana em casa, coloquei um Don Melchor (na época paguei R$ 239,00), outro amigo trouxe um Chianti (não sei quanto pagou) e um Zuccardi Q Merlot (cerca de R$ 96,00 na Expand), um terceiro amigo trouxe um Epu (segunda linha da vinícola Almaviva e que não é exportado pro Brasil ainda, produção menor e custou US$ 21,00 no duty da Lan Chile), mas ouvi um papo que tem um cara (pessoa física) que o traz ao preço de R$ 150,00. O Melchor, que deveria ser a estrela da noite, decepcionou. O Q Merlot ficou em 2º na preferência unânime e unânime também o Epu foi a vedete da noite. Resumindo, o mais caro (e bem mais caro) nem peidou perto dos outros.
Inclusive, não em termos de preços mas de marketing e qualidade, as grandes vinícolas nacionais e as macrocervejarias tem muito em comum. Eu diria que a Miolo é a AmBev dos vinhos em terras brasucas, só faz porcaria, seus vinhos "especiais" não são tão especiais assim, mas tem uma boa imagem para os leigos. A Salton se parece a FEMSA, faz algumas porcarias mas tem lá suas linhas melhoradas. Tem a Aurora que é tipo uma Schin, essa só faz porcaria mesmo ! Hehehe... (desconsiderando as micros que o grupo Schincariol comprou, claro).