Buteco do BREJAS

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15 anos 1 semana atrás #3181 por Alexandre Almeida Marcussi
Tem loja e bar forçando muito a amizade nos preços de cervejas. Poxa, tá ficando rotineiro achar La Trappe nos bares por mais de R$ 60. Eu compro na loja por R$ 35-40. Outro dia vi uma Chimay Bleue numa loja por R$ 40. A garrafona da Grande Réserve? Não, a short neck de 330ml! Não, não era um bar metido, era uma lojinha. Pára, né?

Essa política de elitizar o produto para atingir uma certa classe média-alta esnobe é que mata. Tem neguinho por aí que, se a garrafa custar menos de R$ 25, sai dizendo que é porcaria. Se custar muito menos que um vinho razoável, o pessoal nem se anima a comprar, não dá valor.

OK, o esquema de importação e distribuição de uma gigante como a AB InBev deve ser levado em conta para minimizar os custos, mas é só considerar que uma Hoegaarden ou uma Leffe, na Europa, custam mais ou menos o mesmo que essas outras super-mega-faturadas como Chimay.

Acho que, em breve, teremos mercado no Brasil para vender cerveja importada a rodo se estiverem numa faixa de preços compatível com as artesanais brazucas. Aí vamos ver se alguma importadora não arrisca diminuir essas margens de lucro para ganhar na quantidade. Se começar a aparecer trapista a R$ 10 no atacado, aposto que vende que nem água hoje mesmo.

ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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15 anos 5 dias atrás #3303 por Leonardo Russo
Respondido por Leonardo Russo no tópico Re:Buteco do BREJAS
olha Daniel, se eu não tivesse aqui em SP, ia pra lá sem piscar os olhos. Apesar que ia coçar pra burro depois... [rá!] B)

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15 anos 5 dias atrás #3304 por Mauro Renzi Ferreira
Respondido por Mauro Renzi Ferreira no tópico Re:Buteco do BREJAS
Alexandre Marcussi escreveu:

Essa política de elitizar o produto para atingir uma certa classe média-alta esnobe é que mata. Tem neguinho por aí que, se a garrafa custar menos de R$ 25, sai dizendo que é porcaria. Se custar muito menos que um vinho razoável, o pessoal nem se anima a comprar, não dá valor.


Olha Marcussi, isso é verdade. Ontem comprei quatro Leffe Brune no St. Marché, cada uma por R$4,00 e fiquei meditando sobre isso. Eu mesmo tenho a tendência de pensar que um produto mais barato é inferior ao mais caro; inclusive comentei com a minha namorada que, se eu não entendesse um pouco do assunto, talvez não compraria a Leffe também. Em muitas ocasiões, é verdade que o produto mais caro é, de fato, melhor, mas isso não é regra. Realmente existem lugares que se aproveitam dessa suposição (do mais caro ser melhor) para sobretaxar o valor dos seus produtos. No caso da Leffe Brune, a considero uma das melhores cervejas que eu já bebi, e olha que, modéstia à parte, já bebi MUITAS, hein?
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15 anos 4 dias atrás #3311 por Leonardo Russo
Respondido por Leonardo Russo no tópico Re:Buteco do BREJAS
Hm, acho que podemos ver isso nos vinhos, não? Digo, os vinhos franceses - principalmente os do Pays D'oc - eram muito bem cotados há tempos atrás e agora os chilenos, argentinos e até alguns do nosso Vale Do São Francisco são melhores/vendem mais que os supostos clássicos.

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15 anos 2 dias atrás - 15 anos 2 dias atrás #3341 por um visitante
Respondido por um visitante no tópico Re:Buteco do BREJAS
Leonardo,

De vinho barato eu entendo ! Hehehe... Como não posso me dar ao luxo de pagar R$ 100,00 num vinho todo dia o jeito é correr atrás dos "achados", e já constatei que, nesse mundo, preço pode até ser um termômetro, mas jamais vai ser regra.

Por exemplo, os vinhos nacionais tintos, na grande maioria, não trazem custo-benefício satisfatório, um Miolo Lote 43 que custa uns R$ 80,00 não chega aos pés de muitos chilenos ou argentinos que são vendidos na casa dos R$ 40,00. E mesmo comparando só os importados, há alguns poucos anos propus a uns amigos uma degustação mais bacana em casa, coloquei um Don Melchor (na época paguei R$ 239,00), outro amigo trouxe um Chianti (não sei quanto pagou) e um Zuccardi Q Merlot (cerca de R$ 96,00 na Expand), um terceiro amigo trouxe um Epu (segunda linha da vinícola Almaviva e que não é exportado pro Brasil ainda, produção menor e custou US$ 21,00 no duty da Lan Chile), mas ouvi um papo que tem um cara (pessoa física) que o traz ao preço de R$ 150,00. O Melchor, que deveria ser a estrela da noite, decepcionou. O Q Merlot ficou em 2º na preferência unânime e unânime também o Epu foi a vedete da noite. Resumindo, o mais caro (e bem mais caro) nem peidou perto dos outros.

Inclusive, não em termos de preços mas de marketing e qualidade, as grandes vinícolas nacionais e as macrocervejarias tem muito em comum. Eu diria que a Miolo é a AmBev dos vinhos em terras brasucas, só faz porcaria, seus vinhos "especiais" não são tão especiais assim, mas tem uma boa imagem para os leigos. A Salton se parece a FEMSA, faz algumas porcarias mas tem lá suas linhas melhoradas. Tem a Aurora que é tipo uma Schin, essa só faz porcaria mesmo ! Hehehe... (desconsiderando as micros que o grupo Schincariol comprou, claro).
Ultima edição: 15 anos 2 dias atrás por um visitante.
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14 anos 10 meses atrás #4421 por um visitante
Respondido por um visitante no tópico Re:Buteco do BREJAS
Mudando de assunto ! Hehehe...

Hoje estou de vinho (já foi um Carmenère e agora esá na taça um Cabernet Sauvignon) e fazendo uma maminha na chapa.

Como é boa essa semaninha que emenda natal e reveillon, né ?
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