2º Encontro do Brejas

Alexandre Marcussi escreveu:

Pablo, venha ao 3º Encontro - que, se tudo correr como planejado, deverá acontecer no final de maio ou início de junho!

Pois é, meu camarada, vamos ver se dessa vez não aparece nenhum imprevisto. E pode deixar: estou atendo ao fórum, apesar de andar escrevendo pouco.

Abs!

Milu,

Entramos numa questão muito pessoal mesmo, alguns preferem beber mais e pior, outros menos e melhor, eu tento traçar o meio termo e ele funciona assim: admito que sou meio compulsivo e quando abro a primeira garrafa não pretendo parar na segunda, minha estratégia é beber primeiro uma única, ou talvez duas, BOAS cerveja, e depois partir para as melhoradas, que seja a Bem Loura, a Bavaria Premium, a Heineken ou a Gold. Mas quando a coisa tá muito feia ($$$) admito que vou de Kaiser, que descobri ser menos sofrível que as ambevianas, o que não gosto é de ficar com a boca seca. Prefiro beber mais e melhor, mas quando não dá confesso que deixo de lado a qualidade em detrimento à quantidade.

Amigos, não sou nem contra nem a favor dos 10%. Acho um curioso costume que vem de muito tempo. Enfim é um assunto que me interessa e vou levantar mais alguns pontos. Existe a tal convenção de trabalho que é um acordo entre os trabalhadores e os patrões, negociado pelos sindicatos que representam cada lado. Essa convenção consegue ser mais poderosa do que a própria CLT. Nela existem 2 situações de relação trabalhista: serviço opcional e serviço obrigatório. Um consta da nota outro não. A empresa que opta por um ou outro método tem obrigações trabalhistas diferentes. Muda o teto salarial, muda o plano de saúde etc... Outro ponto é lembrar que sobre o faturamento a casa paga imposto, já sobre a gorjeta não. Sobre o salário se paga imposto, sobre a gorjeta não. Não conta a para cálculo de férias, rescisão etc... A empresa que opta pela gorjeta opcional tem que pagar no contra-cheque um valor de gorjeta segundo uma tabela do sindicato e que tem valores diferentes conforme as funções do trabalhador.
Outra informação é que a congresso estuda uma lei que talvez mude tudo isso.
Mas já que existe, pessoalmente gosto de encarar a caixinha como uma gratificação que a equipe (nunca os donos) de um restaurante recebe para se superar, para atender cada vez melhor - um prêmio para quem trabalha com uma coisa muito delicada que é nossa alimentação. E ainda gosto quando todos ganham igual, do faxineiro ao chefe de cozinha passando pelos garçons, caixas... Tem muito cliente que acaba dando 12, 15, até 20% por puro prazer de retribuir o cuidado especial que recebeu, que tornou aquele momento mais especial.

Fábio (Guima) escreveu:

Prefiro beber mais e melhor, mas quando não dá confesso que deixo de lado a qualidade em detrimento à quantidade.

Guima, vc acabou misturando as bolas!
Acho que vc quis dizer: deixo de lado a qualidade, em favor da quantidade. Ou ainda: prefiro a quantidade, em detrimento à qualidade. Pois se vc deixar de lado a qualidade, mas em detrimento da quantidade, vc não bebe (pouco) a boa, nem (muito) a ruim! E como já disse, vc não gosta de ficar de boca seca!

E Paulo, muito obrigada pelas informações, é sempre mais proveitoso quando a gente sabe o que discute! Minha mãe tinha mesmo me falado que o serviço é pra toda a equipe, não apenas pros garçons, mas nem imaginava que tinha diferença, com 2 tipos de serviço, com divergência de salário, rescisão, tributação, etc. Eita país complicado!!

... os primeiros rumores da gorjeta aparecem na civilização grega, com os chamados “pecúlios”, dados a escravos por prestarem bons serviços, e em Roma com a figura da “espórtula”, um valor de caráter donativo presenteado a funcionários por serviços prestados.

Artigo interessante: www.direitonet.com.br/artigos/exibir/486...uma-analise-juridica

Sensacional a participação Paulo.