Coitados dos Paulistas

Confesso que não li toda a discussão, mas quanto a primeira postagem eu sei que o EAP pratica em média 50% de mark up, o que é baixo pros padrões paulistas. O local tem 28 torneiras de Chope (a qualidade estava ruim, mas vem melhorando consistentemente e é uma das prioridades do local hj), tem umas 100 opções geladas e um total de 650 rótulos (se não me engano) que podem ser refrigerados em cerca de 20 minutos é só pedir pro garçom. Se bares normais em BH tem mais variedade do que isso BH está melhor do que a bélgica pra tomar cerveja.
Quanto a falta de cervejas locais eu já dei minha opinião em outras discussões e repito, é muito mais um problema de SP do que do EAP, na cidade de SP não é permitido a instalação de uma cervejaria (apenas brewpub), no Estado existem restrições quanto a criatividade dos cervejeiros (não pode usar madeira, o MAPA é muito burocrático e demora demais pra sair o registro entre outros problemas) tudo isso dificulta as cervejarias paulistas de desenvolverem o mesmo trabalho que as cervejarias de MG, SC, PR e RS fazem.

fernando pereira frassetto escreveu: Após ir ao bar da Brewdog ontem realmente São Paulo está se tornando impraticável para sair e tomar cervejas de qualidade. As cervejas são caríssimas e o atendimento é muito fraco. Não gostei e não pretendo retornar.

Como bom pinheirense, não poderia ignorar o BrewDog Bar para sempre. Não achei o bar de todo ruim, não tem garçom te enchendo o saco, a trilha sonora é muito boa e tem bons achados em chopes nacionais (no dia que fui tinha 1000IBU por R$26 o pint), afinal eu é que não vou pagar R$35 no pint de IPA importada.

Assim, já tenho um novo programa habitual para beber boa cerveja no meu bairro sem gastar demais: Primeiro um double de Mula IPA na Cervejaria Nacional e depois a saideira no BrewDog Bar, com um pint de algum com chope brasileiro disponível por lá. A distância entre os dois bares é de 550 metros.
Outra observação importante é que ambos os bares trabalham com pint inglês (imperial) de 560ml. Nesse passeio dá para tomar 1,6L de boa cerveja por pouco mais de R$40.

Vai ter chope Cafuza la!

Bruno Moreno de Brito escreveu:
Quanto a falta de cervejas locais eu já dei minha opinião em outras discussões e repito, é muito mais um problema de SP do que do EAP, na cidade de SP não é permitido a instalação de uma cervejaria (apenas brewpub), no Estado existem restrições quanto a criatividade dos cervejeiros (não pode usar madeira, o MAPA é muito burocrático e demora demais pra sair o registro entre outros problemas) tudo isso dificulta as cervejarias paulistas de desenvolverem o mesmo trabalho que as cervejarias de MG, SC, PR e RS fazem.

Bruno, já usei esse argumento antes e repito:

O problema é da cidade de São Paulo, mas não das cervejarias. No Rio de Janeiro, bares como Boteco Colarinho e Escondido, CA Pub costumam servir bons chopes paulistas (Bamberg e Colorado principalmente) com mais frequência e maior quantidade do que nos bares especializados de São Paulo.
Acho que o problema é bem outro aqui em São Paulo. O público tem mais interesse por importados e torneira de chope importado fatura mais.

A verdade é uma só: uma cidade do tamanho de São Paulo precisava ter mais e melhores opções, com uma gama maior de preços.

Bruno Moreno de Brito escreveu: Confesso que não li toda a discussão, mas quanto a primeira postagem eu sei que o EAP pratica em média 50% de mark up, o que é baixo pros padrões paulistas. O local tem 28 torneiras de Chope (a qualidade estava ruim, mas vem melhorando consistentemente e é uma das prioridades do local hj), tem umas 100 opções geladas e um total de 650 rótulos (se não me engano) que podem ser refrigerados em cerca de 20 minutos é só pedir pro garçom. Se bares normais em BH tem mais variedade do que isso BH está melhor do que a bélgica pra tomar cerveja.
Quanto a falta de cervejas locais eu já dei minha opinião em outras discussões e repito, é muito mais um problema de SP do que do EAP, na cidade de SP não é permitido a instalação de uma cervejaria (apenas brewpub), no Estado existem restrições quanto a criatividade dos cervejeiros (não pode usar madeira, o MAPA é muito burocrático e demora demais pra sair o registro entre outros problemas) tudo isso dificulta as cervejarias paulistas de desenvolverem o mesmo trabalho que as cervejarias de MG, SC, PR e RS fazem.

Tens razão quando menciona o Paraná, a cidade de Curitiba respira (e bebe) as cervejarias artesanais locais.