Temperatura de degustação: Sete graus Celsius.
Cor: Avermelhada turva.
Creme: Bege de média formação, com fina camada persistente.
Aroma: Vinho do Porto, conhaque, frutas vermelhas, amadeirado. O álcool é percebido sem agredir as narinas, apesar da potência alcoólica.
Sabor: Bastante maltado, doce, amadeirado, com final seco e medianamente amargo, para em seguida sentir novamente um dulçor residual compatível com ameixas. Apresenta corpo licoroso, com média carbonatação. Realmente um dos destaques nacionais.
Cerveja de coloração acobreada com uma espuma beje e consistente, contra luz apresenta-se na cor vermelho rubi. No aroma maltes tostados com forte presença de caramelo. O caramelo se apresenta novamente no sabor junto ao álcool e frutas vermelhas, o adocicado predomina. Corpo denso e cremoso, realmente pode ser comparado há um vinho de cevada.
Sem o vidro, o líquido é âmbar. No copo, contra um fundo branco (que é como eu analiso), uma cor vermelha escura, quase um rubi. Contra a luz, vermelho brilhante. O creme é bege, alto, denso e dura até o fim. Linda! O aroma é bem pronunciado, mas não muito distinto: notas carameladas e cereja, que como o creme duram até o fim. No entanto, não senti a "intensa presença de lúpulo herbal" que diz o rótulo. No sabor, caramelo, chocolate e em geral o tostado por um lado, enquanto a cereja volta a aparecer de outro. Além disso, o amargor aparece, mas a propaganda do rótulo de "persistente amargor" não corresponde com a potência das outras características. Na realidade, ele aparece mais para o final, rivalizando com outros sabores. O corpo é ótimo, o álcool aparece de leve e não compromete, e o aftertaste tem o "overall" da breja e pede mais! Ótima!
De cor âmbar carregado com refelxos rubi, espuma densa e cremosa de boa persistência.
No olfato uma explosão de frutas vermelhas, (uva passa, damasco e ameixa) com um perfeito toque caramelado.
No paladar um alcool muito pronunciado mas equilibrado com o resto, perfeitamente harmonioso com as frutas vermelhas sentidas no olfato e um ocrpo vinoso quase liquoroso.
Retrolfativo tostado que retorna tímido mas presente, um tanino percebido depois que atinge a sua temperatura ideal (10-12 graus).
Cerveja muito bem trabalhada, um ótimo acompanhamento para carnes vermelhas selvagens e silvestres.
Líquido de coloração rubi, translúcido e muito encorpado. Creme de boa formação e persistência.
No aroma, notas intensas de frutas vermelhas, caramelo, e um leve malte tostado. Há desprendimento alto de álcool. No sabor, uma explosão de frutas vermelhas, caramelo, e malte tostado. Líquido com aspecto vinificado, com álcool presente ao longo da degustação, esquentando e preenchendo a boca, simplesmente aveludada à boca. Final e retrogosto com nuanças maltadas e um vislumbre de amargor fresco de lúpulo.
Cerveja excepcional, representa o país como uma English Barley Wine de muito respeito e personalidade! É, literalmente, um vinho de cevada. Parabéns à cervejaria Baden Baden pelo primor desse rótulo. Não vejo a Baden Baden Red Ale atrás de nenhuma outra English Barley Wine que eu tenha tido a oportunidade de degustar. O ponto negativo dela em termos gerais, mas não ao meu ver, é um drinkability relativamente baixo, pela alta potência característica.
Acho que a avaliação acabou sendo uma média ponderada das dezenas de vezes que degustei essa obra-prima, e em diversos contextos.