Líquido de coloração âmbar, turvo. Creme alvo de alta formação, persistência, e consistência. Uma fina camada manteve-se coroando o líquido ao longo da degustação.
No aroma, toques cítrico e frutados, e, mais sutilmente, especiarias. No sabor, inicialmente as frutas dominam, e, gradualmente, notas cítricas e amargor suave de lúpulo se sobressaem. O final guarda um aspecto inusitado, reconheci toques leves de malte tostado juntamente com notas frutadas, cítricas, especiarias, e álcool. Retrogosto longo remetendo particularmente ao amargor leve, álcool, toques ´cítricos e especiarias. Alta carbonatação.
Wäls Trippel é uma bela breja, potente com seus 9% de graduação alcoólica, mas agiu muito bem com os outros aspectos dessa breja, só não acho que ela desponte em aroma e sabor, embora ambos muito agradáveis.
Cor dourada alaranjada clara, um pouco turva. Fez bastante espuma não densa e deixando traços pelo copo.
Aroma azedo, um pouco similar a Lambics com notas de frutas.
Sabor cítrico doce, com toques de pele de laranja e pêra, vinho branco, e condimentos-coentro. Retrogosto seco.
Corpo lebe com boa carbonatação. Sensação um pouco efervecente, tipo champagne. Seus 9% de álcool está realmente bem inserido.
Cerveja excelente, estou surpreso com o nível que as cervejas brasileiras estão atingindo.
A Aparência do rotulo é demais!
Espuma muito alta e persistente, formou bolhas grandes.
No aroma, caramelo e toffe.
No sabor o álcool foi sentido mais no primeiro gole.
O final é seco e o retrogosto frutado.
É uma boa cerveja, diferenciando das outras cervejarias brasileiras.
A Wals Trippel, como o nome diz, é do estilo belgian strong ale e se caracteriza por utilizar, mas ou menos, o triplo da quantidade habitual de malte na receita. É produzida pela brazuca Wals, sediada em Belo Horizonte/MG, cuja história iniciou-se nos idos de 1999. Sua fonte de inspiração na fabricação das cervejas que figuram em seu portfólio são as tradicionais escolas cervejeiras belga e theca.
A garrafa é de 375 ml, rolhada. Apesar de sóbria, sem muitos adereços, a garrafa tem um aspecto que denota certa nobreza e distinção, talvez pela "gravata" posta no gargalo e pelo formato que lembra os vasilhames de espumantes, estes claramente vinculados às ocasiões especiais.
Vertida na taça revelou uma coloração alaranjada, turva, não translúcida, com espuma bege, densa, consistente, de boa duração e que mantém rendas nas laterais da taça. Perlage frenética - bolhas pequeninas, numerosas e contínuas.
O aroma é muito bom, frutado, complexo, tal qual aquele das tradicionais cervejas belgas, exalando notas de banana, malte, cravo, levedura, algum lúpulo e álcool em menor intensidade.
No paladar o líquido resinoso se revela frutado e adocicado, apresentando um sabor encorpado e pronunciado com notas de malte caramelo, coentro, pêssego, laranja e um leve amargor. O álcool é bem presente, mas em equilíbrio e a graduação de 9% não agride o paladar e abrilhante o conjunto. Final longo e retrogosto tostado; carbonatação alta e corpo médio; ótima drinkability!
O conjunto é equilibrado e a degustação é prazerosa. Dá gosto ter no Brasil cervejas deste nível.
