"A maior surpresa, porém, não vem de nenhuma cervejaria artesanal, mas da cervejaria industrial focada em especialidades da AB-InBev, a Bohemia. A cervejaria, que recentemente se fundiu com a Wäls numa negociação que despertou a ira dos cervejeiros mais puristas, tem mais de 20 registros de cervejas com nomes bastante sugestivos, todos definidos como "Cerveja Forte Escura", segundo a abrangente classificação oferecida atualmente pelo decreto 6.871/09.
O detalhe: a maioria foi concedida em 2012, o que comprova sem sombra de dúvida que a Bohemia Reserva não foi uma aventura, mas parte de um plano ambicioso que vem sendo desenvolvido há tempos pela macrocervejaria.
Junto com o registro da Bohemia Reserva, no dia 17 de outubro do mesmo ano, foram liberados também os das cervejas Privê, Farmhouse Style Beer, Season, Tribute, Speciale (que curiosamente recebeu outro registro no dia 22 de agosto de 2013), Nobilis, Imperial Safra 2012, Mature, Vintage e Obra Prima. Um dia antes, curiosamente, havia saído a autorização para a Bohemia Bourbon.
No dia 22 de outubro, saíram as autorizações para Gold Label, Cuvée, Nectar, Arte, Grand Cru, Estações, Grand Prestige, 1853 (uma provável cerveja de "volta às origens" como a Budweiser produziu recentemente), Optimo, Masterpiece (outra versão da "Obra-prima"?), Prestige e Safras.
O futuro promete muitas emoções etílicas. Quem viver, beberá."
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Já nem creio que os preços sejam baixos por parte das grandes, então as pequenas ainda vão prosperar muito, se as grandes pegarem o consumidor pelo preço, ai sim, vai começar uma disputa nada justa entre grandes e pequenos, é de se pensar ... ainda bem que existem produtores como a Colorado e a Bamberg com preços competitivos...mas essa farra de garrafa 300ml por 30 reais tende a acabar...
