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2º Encontro do Brejas

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15 anos 1 mês atrás #3948 por Alexandre Almeida Marcussi
Então acho que já dá para riscar a Schornstein pelo menos desse segundo encontro. Como pudemos perceber pelo I Encontro, o pessoal começou a chegar mesmo lá pelas 18:00h-19:00h, e isso porque era em São Paulo. Contando o tempo da viagem, talvez o pessoal chegue ainda mais tarde em Campinas. Um chope que fosse servido apenas antes das 18:00h acabaria sendo uma coisa meio sem-graça nesse esquema (minha opinião), porque muita gente não poderia beber ou, no máximo, daria tempo de beber um copo.

Acho que podemos tentar cerrar fogo na degustação de ingredientes como "atração" desse segundo encontro. Se o Bar Brejas não fornecer, podemos tentar nos associar à Acerva para conseguir as matérias-primas, ou mesmo fazer uma compra com antecedência com a Turma e rachar os custos no evento. Alguém chuta qual seria uma boa quantidade para disponibilizar por pessoa para a degustação? Andei dando uma olhada no site da Turma e vi que a variedade de lúpulos é restrita, então temos que fazer uma seleção tendo em vista isso. Os maltes são mais fáceis de obter. Eles vendem os maltes em pacotes de 250g e os lúpulos em pacotes de 40g (imagino que sejam pellets).

Para os lúpulos, eu havia sugerido (seguindo o Mosher) Saaz, Hallerteuer, Kent Goldings e Cascade, mas vi no site da Turma que Kent Golding e Cascade não estão disponíveis. Podemos ver se conseguimos isso com outras fontes (pessoal da Acerva, socorro!!, onde conseguimos isso?), ou então selecionar outras variedades. Acho que seria legal pegar pelo menos uma variedade de "lúpulo nobre" continental (A Turma tem Saaz e Hallertauer Tradition, que para mim estão ótimos) e uma variedade inglesa que puxasse para as características frutadas ou de menta (qual?). No mundo ideal, acho que teríamos uma amostra com características bem condimentadas, uma com características mais cítricas/herbais, uma mais cítrica/frutada e eventualmente uma mais floral. Styrian Goldings, puxando para o cítrico e herbal, é uma opção clássica. De repente um Mt. Hood para aroma floral (estou pensando dentro das opções da Turma). Assim sendo, talvez possamos pensar em: Saaz, Hallertauer Tradition, Mt. Hood e Styrian Goldings. Como não faço cerveja, estou usando como referência esta página sobre variedades de lúpulo .

Para os maltes, acho que o malte pilsen seria obrigatório, e aí poderíamos incluir um malte caramelo ou vienna, malte munique, uns dois cristal e um ou dois torrados.

Sugestões dos cervejeiros caseiros???

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Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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15 anos 1 mês atrás #3949 por Ivan Sellegatto Gomes
Tambem sou a favor da degustação de malte e lupulo. e tambem lembrando uma sugestão do Mauricio, fazer junto com a degustação
dos maltes e lupulos, tambem a de uma cerveja que tenha aquele
malte ou lupulo. Lógico que precisamos saber das dificuldades e
do custu pra se fazer isso.
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15 anos 1 mês atrás - 15 anos 1 mês atrás #3952 por David Figueira
Respondido por David Figueira no tópico Re:2º Encontro do Brejas
Meu pitaco como cervejeiro. Não gastem dinheiro comprando uma variedade tao grande de lupulos, alem de caros a maioria esmagadora deles vc´s so vao sentir os aromas caracteristicos extraindos os oleos deles via fervura. MInha sugestão , so 2 : galena e saaz.
Todos os aromas florais, herbaceos e etc so aparecem com o produto final.
A aroma deles vair ser mais ou menos igual em pellets

Com malte ja é mais diferente...malte pilse, os escuros e qualquer malte CARAqualquer coisa, vc´s vao notar.

Se vc´s quiserem a Acerva Paulista pode disponilizar um pouco.

Os Pontos que o Alexandre falou sou totalmente a favor...Encontro Brejas é botecagem, podemos ate levar umas cervejas caseiras :) o que nos cervejeiros adoramos. Podemos eventualmente em algum, casar a data de alguma brassagem com o encontro...mas nao sei se esse seria o espírto. Vc´s que decidem :)


David
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Ultima edição: 15 anos 1 mês atrás por David Figueira.
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15 anos 1 mês atrás #3954 por Alexandre Almeida Marcussi
Ivan, acho que a ideia é muito boa mesmo, mas eu sou a favor de entregar aos participantes uma folhinha com sugestões de cervejas que contenham cada um dos ingredientes, ao invés de fazer a degustação obrigatoriamente junto com as cervejas. Assim, cada pessoa prova o que quiser autonomamente, controlando quanto deseja gastar, e a degustação fica mais informal, menos estruturada. Inclusive, cada um tem a opção de fazer na hora em que quiser. Eu, por exemplo, acharia legal fazer assim que chegasse ao bar, tanto para ter o paladar limpo como para poder escolher as cervejas da noite de acordo com os ingredientes que eu mais gostei. A pessoa poderia até mesmo já pedir os ingredientes junto com as cervejas e ir degustando junto, se quisesse. Algo assim:

Lúpulos:
Saaz (é típico em muitas pilsners tchecas, como a Czechvar ou a 1795, mas pode ser sentido de forma ainda mais intensa na Christoffel Bier ou na Westmalle Tripel - note que assim oferecemos uma boa gama de rótulos em estilos e faixas de preço diversos)

Sou a favor de tornar as atividades coletivas o mais "light" possível, para preservar o ar informal do evento. A ideia é que o Encontro do Brejas seja uma confraternização (como foi o primeiro), e não uma aula. Nada impede que também marquemos eventos mais formais e "sérios", como testes cegos, palestras teóricas, campeonatos internos, degustações de off-flavors etc., mas acho que aí seriam eventos mais "internos", realmente só para o pessoal do fórum interessado em se aprimorar no assunto.

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15 anos 1 mês atrás #3955 por Alexandre Almeida Marcussi
David Figueira escreveu:

a maioria esmagadora deles vc´s so vao sentir os aromas caracteristicos extraindos os oleos deles via fervura.

Pô, David, essa eu não sabia. No Tasting Beer, o Randy Mosher sugere que cada pessoa pegue um pouco do lúpulo e esfregue entre as mãos para liberar os óleos essenciais, pondo depois as mãos em concha na frente do nariz e sentindo os aromas. Teoricamente, seria possível distinguir as variedades aromáticas que ele sugere. Mas ele também fala que o ideal é conseguir lúpulos in natura, o que fica impossível para nós. Vc acha que, pelo menos com os pellets, nem fazendo assim dá para sentir as diferenças de aroma?

Outro método que eu vi um cara falando num fórum gringo é degustar cervejas que usam diferentes formas de lúpulo por meio de um "dry hopping" improvisado. O cara pegava algumas garrafinhas da cerveja mais neutra possível e deixava os pellets (acho que dois por garrafa) "descansando" no líquido por algum tempo, e depois servia. Mas não sei dizer quanto tempo seria necessário para fazer isso.

E "infusões" com os pellets? Não daria para liberar os aromas simplesmente adicionando água fervente? Aí cada pessoa receberia um "copinho" de Saaz, por exemplo.

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15 anos 1 mês atrás #3958 por David Figueira
Respondido por David Figueira no tópico Re:2º Encontro do Brejas
Infusão com os Lupulos daria. E assim que fazemos as vezes.
Liberar os oleos de pellets so com a mao..ate dá, mas a diferença é muito sutil...nariz treinados como o do Mauricio é capaz q funcione hehehe.

Fazer dryhopping com pellets, dependo do lupulo nao vai dar certo para coisas instantaneas. Se fosse em cones (flor) ate poderia ser. O que levei na inauguração do Brejas foi uma pastilha com Amarilo, pra tacar no copo e dar o aromão que ele tem.

Amarilo, saaz, sladeck...são lupulo nobres, aromaticos, esses dá para sentir algo. Os de amargor...são bem mais dificeis.


abraços
David
ps: todos as atividades que vc comentou a Acerva faz nos encontros dela...e são pura diversão. Estao todos convidados.

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