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fernando pereira frassetto escreveu: Há alguns anos o mal afamado e finado Tortula tinha algumas Cantillon na loja, a preços altos, mas o que mais afastava qualquer tentativa de alguém com bom senso e um mínimo de conhecimento era o fato de elas ficarem armazenadas naquela funesta geladeira do bar/padaria/loja/não sei mais o quê, a uma temperatura bem baixa, vai ver que para empurrar o produto para quem curtia uma "loira gelada"...
A também falecida revista Beer, em sua primeira (e penúltima) edição (setembro/2007) fez uma reportagem legal e detalhada sobre a Cervejaria.
Eu não estou com essa bala na agulha toda, mas se vierem as citadas garrafas pequenas aí o negócio seria outro.

Eu tenho este exemplar da Beer. Boa matéria sobre a Cantillon. Legal também a parte que conta a história da Duvel.

Sobre o Tortula... era um local muito bacana, já comprei para casa e bebi no local muita cerveja boa, numa época (2006, 2007, 2008...) em que ainda não haviam tantos estabelecimentos ofertando cervejas diferenciadas. Mas os preços eram mesmo absurdos, de fazer inveja até nos quiosques de shoppings do Mr. Beer...

de 90 a 250 reais? Deve ser só a Gueuze por 90, Kriek e Gambrinus por uns 100 e pouco. Realmente não esperava menos que isso. Não que eu concorde com o preço, mas vendo o mercado não se pode esperar nada mais que isso.

Na verdade fiquei até surpreso das Cantillon aparecer oficialmente aqui no Brasil. Fora que tem até umas duas ou três mais limitadas. Se bem que o Brasil ta na moda né. E vendendo nesse preço quem a própria importadora paga um bônus pro Jean pra garantir um lote aqui pro Brasil.

Paul K escreveu: de 90 a 250 reais? Deve ser só a Gueuze por 90, Kriek e Gambrinus por uns 100 e pouco. Realmente não esperava menos que isso. Não que eu concorde com o preço, mas vendo o mercado não se pode esperar nada mais que isso.

Na verdade fiquei até surpreso das Cantillon aparecer oficialmente aqui no Brasil. Fora que tem até umas duas ou três mais limitadas. Se bem que o Brasil ta na moda né. E vendendo nesse preço quem a própria importadora paga um bônus pro Jean pra garantir um lote aqui pro Brasil.

Pois é, produtor fala que não tem volume para exportar, mas aí o importador mostra pra ele as margens de lucro exorbitantes praticadas no Brasil e em uma semana o carregamento já está no porto...

Paul K escreveu: de 90 a 250 reais? Deve ser só a Gueuze por 90, Kriek e Gambrinus por uns 100 e pouco. Realmente não esperava menos que isso. Não que eu concorde com o preço, mas vendo o mercado não se pode esperar nada mais que isso.

Vi a linha toda na Cervejoteca hoje. Alguns preços irreais, como a gueuze (que custa 6-7 euros lá e chegou a R$ 110 aqui), mas outros não ficam tão fora da curva assim. Todas entre R$ 110 (a Gueuze) e R$ 190 (a St. Lamvinus). Destaque para algumas raras, mesmo na Bélgica, na faixa dos R$ 150. Considerando que há rótulos que se acham na Bélgica na faixa dos 10-15 euros, vá lá... São opções para um presente bacana para quem é apreciador do estilo.

Claro que a gente quer lambic tradicional por R$ 20-30 a garrafa pequena e R$ 40-60 a grande. É o preço das Boon e das Lindemans, por exemplo (importadas pela Bier&Wein). Mas também é claro que a Cantillon não tem metade da estrutura de produção e maturação dessas duas cervejarias, e que o Diego Cartier cobra o seu preço "hors concours". Portanto, nenhuma surpresa aí.

Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Claro que a gente quer lambic tradicional por R$ 20-30 a garrafa pequena e R$ 40-60 a grande. É o preço das Boon e das Lindemans, por exemplo (importadas pela Bier&Wein). Mas também é claro que a Cantillon não tem metade da estrutura de produção e maturação dessas duas cervejarias, e que o Diego Cartier cobra o seu preço "hors concours". Portanto, nenhuma surpresa aí.

Querer Cantillon nesse preço de 20-30, e outras cervejas proporcionalmente mais baratas, é claro que a gente quer. Sendo realista, meu sonho é mais simplório: A Gueuze pequena na casa dos 40-45. O que daria uns 70 a 80 na grande. Acho que é o máximo que podemos sonhar.

Mais um capítulo da saga selvagem no O Cru e o Maltado. Desta vez, finalmente saí um pouco da Bélgica para comentar um estilo de sour ale da ultraconservadora Alemanha da Reinheitsgebot. São as pouco conhecidas Leipziger Gose, que escaparam por um triz da extinção!

Cervejas selvagens - Parte XVII: Leipziger Gose