Quando eu abri a garrafa senti um perfume generoso, ligeiramente doce, mas que te faz tentar imaginar as inúmeras sensações presentes naquele momento.
Seu corpo é de cor escura e robusto que nos mostra à priori uma Quadrupel extraordinária.
Sua espuma é absolutamente consistente e persistente nas bordas do copo trapista . Um um belo creme.
O primeiro gole apresenta um malte torrado misturado com notas de chocolate e caramelo, acompanhado de muito lúpulo e frutas secas em uma matriz que mostra força e caráter. Extremamente complexa e equilibrada.
O álcool não aparece de primeira, mas aquece a garganta ao longo do gole e há nitidamente notas de frutas secas sempre presente.
Seu doce jamais incomoda o paladar e não há qualquer azedo, não identifiquei acidez e nem gosto cítrico. O seu doce é equilibrado gradualmente pelo malte torrado e lúpulo. A sua levíssima amargura é extraordinariamente provocativa, e prepara sutilmente o gosto de forma homogênea para o próximo gole.
Sinceramente a melhor cerveja que já provei e pela o qual me fez apaixonar por estilo
Essa cerveja me lembrou bastante algumas dopelbock. Cerveja de coloração escura, amadeirada, leve retrogosto alcoolico, adocicada, mas na medida. Como tomei com dois amigos e cada um tomou uma taça, ficou uma sensação de quero mais, ela abre bastante o apetite e pede algo mais refrescante. Ótima cerveja, mas não a classificaria como sendo a melhor existente. Mas gosto é gosto. Cheers!
Imaginem a expectativa de degustar a cerveja considerada por muitos especialistas como sendo a MELHOR do mundo...não é fácil, ainda mais pra mim que sou principiante, mas tive o prazer e privilégio de participar de uma degustação com dois grandes amigos, Fábio Campos (2° melhor sommelier do Brasil) e Antônio Roberto, grande amigo e cervejeiro caseiro como eu. Não sou especialista, pretendo aperfeiçoar minhas técnicas de degustação, pois sei que cerveja é um mundo complexo e maravilhoso demais, e percebi isso nessa degustação, na qual fizemos um comparativo entre a Westvleteren 12, St Bernardus Abt 12 e algumas outras, vamos à minha experiência.
Coloração castanho profundo, formação linda de espuma mesmo derramando delicadamente a cerveja na taça, apresentando um creme denso e muito persistente, até a última gota.
Descrevo minha experiência em 3 níveis:
1° - no início um aroma muito bom de madeira, frutas secas, castanhas e vinho do porto...
2° - na metade o aroma já havia mudado para frutas amarelas e frutas cristalizadas....
3° - no final mudou demais, senti muito açúcar caramelizado e figo em calda.....
Final longo, adocicado, álcool muito equilibrado, senti um certo calor mas estava com roupas escuras e em um ambiente não muito climatizado, creio que isso tenha aumentado minha sensação de calor, pois a cerveja é muito equilibrada no paladar.
Na minha opinião esta cerveja é fascinante neste nosso mundo cervejeiro...é uma das poucas que ao degustar mudava tanto minhas sensações e opiniões...
Com certeza, pra mim.......a melhor do mundo até hoje.
A tão esperada abertura de uma Westy, muita expectativa.
Mas, 35 IBU's não ia dar certo!
Ao abrir a garrafa, a explosão de aromas é notadamente
evidente. Menção honrosa ao trabalho dos monges.
Três segundos após o primeiro gole, o amargor toma conta
e maqueia o sabor, prejudicando a sua pontuação.
A degustação decorreu-se em 25 minutos. Ao final do copo,
com os terminais gustativos já saturados de lúpulo, começo
então a vislumbrar aos poucos as notas de sabor. Mas já era
tarde, tinha sobrado pouca cerveja na taça.
Pessoal, desculpem, mas é orgânico! Meu parâmetro máximo de
amargor é Bitter 20. Até gosto de amargor, mas ele alí, sentadinho,
sem muita estripulia.
Mas ainda prefiro a "ligth" St. Bernardus como minha Abt preferida.
Às felizes pessoas hipo-sensíveis ao amargo, cabe a apreciação total
deste nectar.