Alexandre Marcussi escreveu:
Pedro Fraga escreveu: Eu adoro (e gostei desde o primeiro gole), mas entendo perfeitamente quem não gosta.
Idem, ibidem.
Lembro-me da sensação de fascínio de quando levei uma taça de lambic ao nariz pela primeira vez (era uma Boon Kriek). Mas existe essa pecha de que são produtos que as pessoas vão rejeitar. Acho que existe um certo equívoco na forma de apresentar as lambics. Todo mundo enfatiza tanto essa coisa de que elas são salgadas e avinagradas (o que não é propriamente verdade) que as pessoas tomam com medo. Ou então dizem que é "para mulherzinha", e aí as pessoas esperam suco de frutas (o que é uma manifestação de machismo, na real). Acho mais fácil apresentá-las como bebidas refrescantes e ácidas, como um espumante. A acidez e secura de uma lambic às vezes está realmente no mesmo nível de um bom espumante.
O Michael Jackson contava uma história de que ele costumava recepcionar convidados em sua casa oferecendo uma taça de Cantillon Rosé de Gambrinus, sem dizer o que era. E a maioria das pessoas gostava. Todas as pessoas para quem eu já apresentei fruit lambics sem fazer muita firula acharam suaves, refrescantes, fáceis de beber e parecidas com um espumante rosé ou uma sidra. E olha que já fiz isso com rótulos considerados "extremos", como 3 Fonteinen ou Cantillon.
Diego Cunha Maciel escreveu: E no fim das contas, a Mort Subit é ou não uma Lambic, diz ai Marcussi...
Alexandre Marcussi escreveu:
Diego Cunha Maciel escreveu: E no fim das contas, a Mort Subit é ou não uma Lambic, diz ai Marcussi...
Claro que é.
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