BCBs - Empate técnico

Tiago,

Pode até ser, mas ainda assim acho pouco provável. Assim como você já tive dor de cabeça (ressaca das bravas até) com cervejas de vários tipos e qualidades, existe muita lenda. Acho que isso tem a ver mesmo com os fatores já mencionados, além de predisposição, tenho um amigo em BH que bebe três cervejas e passa mal, seja Kaiser, Bohemia, Schin ou qualquer outra.

---

Hoje passei rapidamente na casa desse meu camarada da AmBev, de "entrada" ele me serviu uma Bohemia Weiss, mas eram as duas últimas, depois abriu uma Skol e eu consegui beber meio copo. Fiz a constatação: ovo cru.

Também me causam estranhamentos esses comentários, mas como sei que no fabrico de destilados, como a vodka, o cuidado com a filtração é fundamental para eliminar impurezas que, essas sim, causam dor de cabeça, cheguei a considerar essa hipótese, apesar de nunca ter sentido esse tipo de "resultado" apenas mudando a marca da cerveja.

Pode até ser que determinadas pessoas sejam mais "sensíveis" a certos produtos. Mas creio que em 90% dos casos o problema é desidratação mesmo.
Certeza que deve ter alguém que é intolerante a alguma coisa em específico que existe naquela breja.

Guima,

No meu teste cego com a família, a Kaiser ficou disparada em último lugar. A Bavária Clássica disparada na primeira posição, portanto eu tenho optado pela Bavária que além de mais barata tem descido melhor. É meio foda pegar num bar ou num supermercado uma latinha de Bavária, eu me sinto sendo observado pelas pessoas à minha volta com olhos que praticamente dizem: -Esse cara vai tomar Bavária? Ele deve ser muito pobre ou não entender nada de cerveja.

Mas como o Tom citou:

os efeitos peristálticos-intestinais.

Isso é uma coisa que eu posso falar com propriedade. Nas épocas de faculdade, na república, os porres de Kaiser, além de dores de cabeça, comum das BCB, vinham acompanhadas de intensas caganeiras. SIM, eu e meus amigos de república fomos cobaias de experiências próprias com BCBs e era sempre "batata", Kaiser = caganeira.

Evito a Kaiser desde esta época, mas não tenho nada contra as outras cervejas da FEMSA que inclusive tenho muito apreço.

Outra coisa muito intrigante que descobri esta semana. O Guia da Cerveja 2010 traz 367 cervejas analisadas por Alvaro Nogueira. A composição citada das BCBs é idêntica seja lá de que região for: água, malte de cevada, cereais não maltados e lúpulo. Algumas citam também carboidratos. A Kaiser é a única que difere das outras BCBs, pois ela possui carboidratos transformados.

Transformados? Será que é essa porcaria de transformação que causa a maldita caganeira?

Jean Chris escreveu:

É meio foda pegar num bar ou num supermercado uma latinha de Bavária, eu me sinto sendo observado pelas pessoas à minha volta com olhos que praticamente dizem: -Esse cara vai tomar Bavária? Ele deve ser muito pobre ou não entender nada de cerveja.

hauahahahaha isso é verdade.