A Confraria é minha Bohemia preferida, por enquanto. Ela é inspirada na Leffe Blonde, só que mais atenuada em complexidade e em intensidade. Mas tem as mesmas notas de cravo e abacaxi em calda que podem ser sentidas na Leffe. Acho que ela tem um desempenho razoável, considerando que é uma receita com cereais não-maltados e que é uma versão feita para não assustar o paladar do bebedor leigo, o que significa que não será tão intensa quanto a Leffe. E acho que cumpre bem o seu papel: lembro-me de que, quando ela foi lançada, eu ainda não conhecia cervejas especiais, mas decidi provar e fiquei bem impressionado com ela, pois nunca tinha sentido gosto de cravo numa cerveja. E achei ela bem intensa para os meus padrões da época.
A pilsen eu gosto bastante (em comparação com suas concorrentes) porque os lúpulos são bem aromáticos. Quando ela vem redondinha, me agrada mais que qualquer outra nacional. Só que eu tenho pegado muuuita variação de sabor na Bohemia, às vezes vêm umas garrafas com uns off-flavors bem esquisitos que encobrem completamente suas qualidades. Tomei uma recentemente (num restaurante francês todo metido a fino, veja só!) que estava de lascar.
Mas vamos ver se a Oaken destrona a Confraria na minha preferência pessoal! Será que a Bohemia tem planos de relançar também aquela antiga edição especial com tampinha flip-top, a Royal Ale?