Bohemia Oaken: Valeu esperar?

Essa Oaken, que tipo de breja ela se enquadra ?

Concordo com o Guima,

Eu acredito que é um tanto utópico querer que as cervejarias elaborem cervejas pelo simples fato de contribuirem com o universo cervejeiro, sejam elas macros ou micros, isso funciona pra quem fabrica cerveja com o simples intuito de se divertir, sem se preocupar muito em quantas garrafas irá vender, qual será seu percentual de lucro, que mercados poderá penetrar, etc, etc...

No meu entendimento, o que a Ambev busca lançando as cervejas chamadas de especiais é puro e simplesmente tentar atingir um nicho de mercado no qual a gente esta inserido, tal como é o caso da Etna e Casas Bahia citada pelo Guima (a propósito eu rachei o bico com seu marketing...."você, povão, com gosto duvidoso, venha para as Casas Bahia..."huahua).

Pensando assim se pelo caminho algum leigo seja "pego" pelo produto, serve para aumentar as vendas o que é muito bem vindo($$$) até porque se trata de um possivel novo cliente que num futuro próximo comprará de novo ($$$), caso contrario também estará tudo certo, pois sua participação nesse nicho de mercado foi alcançada.

Bohemia é uma marca muito forte, que é vinculada a quem tem bom gosto e não faz parte do povão, acredito que por isso a Ambev utilize a marca para lançar cervejas de estilos diferentes.

Os Brahmeiros pedem Bohemia e Original mais por pompa do que sabor, vão pelo preço, querem mostrar que estão ignorando a cerveja mais barata e podem pagar por algo de "qualidade".

Infelizmente esse é o mercado no país...

Concordo com o que o Guima falou, a Ambev tem sim um papel importante no movimento que vem acontecendo no mercado de cervejas, uma pena ela ter vendido o braço alemão, porque agora tá bem mais difícil achar no supermercado as cervejas que ela trazia de lá.

Esse lance de beber Bohemia e Original por serem um pouco mais caras e darem um maior status a quem bebe é real, mesmo a diferença sendo pequena em termos de qualidade, mas gosto é gosto e cada um sabe o que faz com seu dinheiro.

E o comentário das Casas Bahia foi muito engraçado hauhaha.

Gaelra escrevendo um testamento aqui, não tive mta pacienicai de ler.

NA ocasião do lançamento da bohemai oaken tive a sorte de poder comrpar o kit, e provar a cerveja tens de todos, a cerveja eh BOA, nada mais que isso, os 80 reias valeram para aumentar minha coleção, mas se naum fosse o kit, a cerveja deveria ser vendida ao mesmo preço da confraria, que por sinal não passa de BOA tb.
Perto do preço de um leffe e de uma hoegaarden, naumcompro confraria tme uns 2 anos jah, naum tenho corafem de pagar o preço que pedem, tal vez compre agora que mudou a embalagem, para ter essa nova garrafa na coleção, mas pelo sabor, passo bem sem ela e com outras mais baratas e melhroes.

Para quem não tomou a oaken, digo que vale a pena comrpar uma garrfa para provar, mas comrpar sempre que seja pelo mesmos 6 reais da confraria, jah achoque eh dinheiro jogado fora.

Sobra a versão flip top da royal ale que comentaram no topico tenho 2 garrafas fazias dela aqui em casa e tb tenha do primeiro lote da weiss com a tampa flip top e o primeiro lote da bohemia escura com garrafa numerada, vale pelo colecionismo, mas a qualidade da bohemai realemnte deixa a desejar.

Ricardo Leite escreveu:

O uso de chips de madeira é visto como uma "trapaça" no processo de maturação do vinho e não vejo muito diferente no caso dessa cerveja. No caso de alguns vitivinicultores, eles fazem uso dessa técnica para acelerar o "taste" amadeirado.

Interessante a visão de quem conhece o mesmo processo do mundo dos vinhos. Mas deixa eu te fazer uma pergunta, Ricardo: nos quesitos exclusivamente sensoriais, existe diferença entre o vinho maturado em barrica de carvalho e o vinho maturado com chips de carvalho? Ou os chips alcançam precisamente o mesmo resultado, mas com menos tempo de maturação? Se não existir absolutamente nenhuma diferença, será que não é um pouco de purismo/elitismo exigir que o produtor use o método mais caro e dispendioso para atingir um efeito que pode ser obtido por outro método? Não haveria algo de ostentação numa demanda dessas (do tipo, "vinho envelhecido em carvalho não é para o povão, e só para quem $pode$")?

Alexandre Marcussi escreveu:

Ricardo Leite escreveu:

O uso de chips de madeira é visto como uma "trapaça" no processo de maturação do vinho e não vejo muito diferente no caso dessa cerveja. No caso de alguns vitivinicultores, eles fazem uso dessa técnica para acelerar o "taste" amadeirado.

Interessante a visão de quem conhece o mesmo processo do mundo dos vinhos. Mas deixa eu te fazer uma pergunta, Ricardo: nos quesitos exclusivamente sensoriais, existe diferença entre o vinho maturado em barrica de carvalho e o vinho maturado com chips de carvalho? Ou os chips alcançam precisamente o mesmo resultado, mas com menos tempo de maturação? Se não existir absolutamente nenhuma diferença, será que não é um pouco de purismo/elitismo exigir que o produtor use o método mais caro e dispendioso para atingir um efeito que pode ser obtido por outro método? Não haveria algo de ostentação numa demanda dessas (do tipo, "vinho envelhecido em carvalho não é para o povão, e só para quem $pode$")?

Caro Alexandre, sim , há diferenças gritantes. Quando o vinho (ou qualquer outra bebida) é colocada em barricas de carvalho, não ganha apenas outras características (complexas) "retiradas" da madeira mas, e principalmente, devido a lenta micro-oxigenação que ocorre na bebida (devido os microscópicos poros da madeira); coisa que nenhum chip é capaz de fazer.
No máximo, vai acrescentar de maneira rápida algumas características da madeira. Não é ostentação, é técnica e apuro pela qualidade e complexidade.