Bom, só pra expor meu ponto de vista, que é um pouco diferente, faço alguns comentários.
Fiz algumas (várias) reclamações sobre o preço da Eisenbahn São Sebá, que eu acho abusivo e continuo achando mesmo após as explicações do Renato sobre cargas tributárias. Por que?
Bom, a primeira cerveja do Concurso Mestre Cervejeiro foi a Dama do Lago, que custava entre 17-19 reais. Já era caro pro padrão Eisenbahn da época, mas vá lá. A segunda foi a Joinville Porter, que, se não me engano, custava entre 21-23 reais, mais caro ainda, já beirando o absurdo. Agora saiu a São Sebá, custando mais de 30 reais e em alguns lugares mais de 40 reais.
Me pergunto: A carga tributária subiu na mesma proporção? Ou alguém está aproveitando essa "modinha" de cerveja especial pra "enfiar a faca" nos pobres consumidores que, ávidos por novidades, acabam pagando o que NÃO VALE em uma cerveja. Por que algumas cervejarias, como a Backer (só um exemplo) conseguem vender cervejas igualmente selecionadas por um preço mais justo? Eles não pagam tributos? Ou então a Wäls, será que estão passando a perna no fisco? E olha que essas são verdadeiramente micros e não tem uma Schincariol por trás.
O que eu quero dizer é o seguinte: Cerveja é cara por conta de tributos? Com certeza! Só por causa disso? De jeito nenhum. Estão nos explorando, tanto algumas cervejarias quanto alguns estabelecimentos, aproveitando-se da "onda".
Mas essa é apenas a minha opinião, é a forma como eu estou enxergando o que acontece no momento. Posso estar equivocado e não quero influenciar o pensamento de ninguém. Tirem as suas próprias conclusões.
Respeito a opinião dos demais confrades e não vou mais falar nesse assunto. Já deu, acho que todo mundo já entendeu, né?
Só uma pequena analogia com o que o Renato falou sobre o Camaro e o Uno. Pra mim é como se pegassem o Uno e vendessem a 180 mil reais. Não compramos apenas porque não estamos dispostos a pagar ou porque simplesmente um Uno não vale 180 mil reais???
Abraços