Milu Lessa escreveu:Marcio Rossi escreveu:
O fato de venderem apenas no mosteiro e com reserva dificulta sim, mas não chega a ser complicado, a priori. Certamente, apenas quem teve a experiência de adquiri-la assim poderá falar.
Caramba, Márcio, se esse esquema dos monges não é complicado, então não sei mais o que é complicado, parece que tão vendendo plutônio e não cerva! Pode não ser complicado a priori, mas certamente o é a fortiori! Acho que podem falar isso todos aqueles que já foram à Bélgica e não conseguiram provar essas belezinhas, mesmo fazendo esforços homéricos, e que certamente não devem ter sido em número pequeno...
Bom, eu nunca falei com alguém que tentou o processo e, na falta de experiência própria, deixo em aberto o "a fortiori"
Mas o site informa os dias para reservar e buscar a cerveja. Vc liga e reserva. No dia combinado busca e paga. É trabalhoso. Linha ocupada, distância. Tem que ligar, tem que se deslocar. Se vc está no Brasil, é longe. Se mora em Flanders, menos. Naturalmente eles não estão buscando a difusão mundial da marca, mas agindo como tantos produtores europeus cujas cervejas são exclusivas de suas cidades.
Enfim, a disponibilidade baixa, cada semana um tipo de cerveja é oferecida, nunca todos, sempre. Não é como comprar pela internet (que na verdade é uma coisa muito mais complicada, exige equipamento, conexao, cartao, digitação, registro, aprovação e dias de espera, tendo por trás uma logística medonha). É prático. Simples? Nem tanto.
Mas falar, sem o benefício da experiência, que é complicado porque precisa reservar e comparecer pessoalmente pode ser precipitado. Estamos em uma era que as coisas simples parecem complicadas porque não podem ser feitas com um clique a partir de seu computador ou um toque do controle remoto, ou mesmo comando de voz do seu iPod novo.
Não disse que seja fácil. Não é pra quem vive fora de Flanders.
Em junho vou à Belgica, experimento e compartilho aqui.