Coloração acobreada de baixa translucidez. Boa formação de creme de coloração bege claro, persistente, deixando rastros nas bordas da taça.
No aroma sente-se lúpulo, frutas vermelhas, castanhas, amadeirado e notas alcoólicas pronunciadas.
No sabor frutado intenso, com toques de torrado e caramelo. Lúpulos também estão em grande proporção nesta cerveja contrastando muito bem com o dulçor. Corpo viscoso. O final é o ponto negativo pra mim.Mostra um pouco de desequilíbrio entre lúpulo e dulçor. O álcool se mostra um pouco desequilibrado, se tornando agressivo.
Degustei numa temperatura maior do que a sugerida no rótulo (4º a 7º) por ser uma Barley Wine e foi difícil tomar uma garrafa inteira. Há uma semana atrás, quando degustada em mais baixa temperatura, ela desceu muito agradável. Talvez seja uma boa maneira de cobrir seu defeitos.
Estou me tornando um grande fã da Baden Baden. Percebe-se nitidamente que não se economiza em malte na cervejaria, sem contar que todas as suas cervejas são muito equilibradas. A Red Ale (que apesar de não ser uma autêntica Red Ale) era uma cerveja que eu já ouvira muito a respeito mas que por algum motivo não havia bebido ainda. Hoje pude finalmente saborear uma vermelinha, que no meu caso pareceu mais castanha que vermelha. Lúpulo evidente e balenceado, álcool pouco percebido e o característico sabor dos maltes levemente tostados. Delícia.
Essa breja foi uma surpresa inesperada. Ficou um tempão na minha geladeira, pois, por causa da alta graduação alcoólica, estava desanimada de bebê-la nesse calor de Campinas. Mas, num domingo nublado, à hora do almoço, depois de um sábado de eternas chatices, sem nada além das BCBs do mercado da esquina para me consolar, ela foi como um milagre sensorial que caiu em meio aos meus desejos de devassidões cervejísticas. A cor é bela, sem quase nada de vermelho, contudo. Marrom escuro, cor de café um pouco aguado. Na luz, nuances de bordô. Aroma muito aprazível. Remete a vinho do porto, a um misto de ameixas secas e frescas. O sabor, por causa da torra do malte, lembra um pouquinho uma stout, mas sem nada do gosto de pão queimado da Baden deste estilo. O amargor, aliás, é de extrema agradabilidade, perpetua-se na boca deliciosa e juntamente com um leve salgado. O álcool não me pareceu tão pronunciado e a drinkability foi até que razoável (ou será que foi por que passei o fim de semana no suquinho do fruta?). Seca, marcante, com o retrogosto prosseguindo o aroma de vinho do porto. Um soco no estômago no bom sentido. Ai... ai... Santa Red Ale esquecida no fundo da geladeira!!!!
Excelente cerveja de coloração avermelhada, espuma bege de boa formacao e longa duracao. Sabor encorpado devido ao seu teor alcoólico sem perder o equilíbrio. Aroma floral do lúpulo e uma sensação de amargor que vai se dispersando ao longo do tempo.
De Red Ale essa breja só tem o nome! É forte, encorpada e alcoólica. Coloração marrom avermelhada, rubi no contra-luz. Creme bege, farto, denso e de boa duração. Aroma de malte torrado, caramelo e muito lúpulo, com álcool evidente. Não senti frutas vermelhas nem no aroma, nem so sabor, cujo final é extremamente lupulado, com retrogosto bem amargo e seco. Pra quem gosta bastante de lúpulo é uma excelente pedida, pena que não é o meu caso.