Cerveja marrom, com espuma pouco duradoura. O aroma é amadeirado e caramelizado. No sabor, tem-se notas cítricas, na presença de caramelo, madeira e algo como framboesa. Boa cerveja. Compensou a falta de qualidade da sua irmã, a TAP 7.
De coloração não totalmente homogênea marrom e bege escura, creme denso e persistente, sabor mescla malte de trigo e torrefação, com notas de caramelo presentes.
Uma das cervejas mais lindas que eu já vi. A cor dela é um marrom-escuro, que pelos cantos do copo parece ser levemente transparente, mas é impossível ver o seu dedo do outro lado do copo, mas se o fizer colocando o dedo embaixo do copo e olhando de um ângulo de +- 45 graus tu vê a sombra dele. Muito linda mesmo. A espuma, marrom-clara é abundante e persiste por um longo tempo.
Seu aroma é um show à parte banana, cravo e malte torrado e uma leve percepção de malte defumado. Desprende fácil, evoluí durante a degustação e é complexo.
A sensação de colocar essa moça na boca é muito boa: licorosa, aveludada, carbonatada na medida para encher a sua boca. O sabor ataca com notas frutais novas, não presentes no aroma. O aftertaste é longo e lembra café, sendo mais torrado do que o sabor. O álcool é muito bem inserido nessa moça.
Recomendo fortemente, uma experiência singular de degustação.
COR: castanho escuro, opaca.
ESPUMA: bege claro, boa formação inicial, mediana sustentação, bolhas esparsas, fina película final.
AROMA: fermento, chocolate, defumado, picante, vinho do porto, álcool, banana, cravo, caramelo, frutas escuras e secas, amadeirado.
SABOR: vinho do porto, álcool, frutas vermelhas, frutas escuras e secas, tamarindo, picante, ácido, salgado, rosas, corpo médio-alto. Fim doce e alcoólico.
Sou fã dessa cerveja, a referência do estilo que também é um de meus preferidos. É uma das que sempre procuro ter em casa e agora que a avalio penso no tempo que perdi em não guardar um exemplar dela para ver sua evolução futura (inclusive lá fora existe sua versão Vintage). Ao derramá-la no copo segui o ritual de despejar a levedura depositada no fundo. Essa descia mansamente, quase fazendo o impossível ao deixar rastros no líquido, nadando contra a maré. O ideal é deixar essa levedura estender-se uniformemente e só após isso, começar a beber. Sua espuma era fugidia, descaracterizada. Aroma inicial muito forte de vinho do porto, de pegada alcóolica e picante bem aparentes, mas sem mascarar e encobrir outras sensações. Fermento, banana, cravo, chocolate, caramelo, frutas escuras e secas (ameixa, uva passa) têm domínio mediano, que ainda apresenta leves defumado/amadeirado que dão o toque extra. Seu sabor é carregado de sensações, o álcool embala todo o conjunto, sensação não licorosa, porém quente, através de um corpo mediano, fazem dessa cerveja forte e potente. Sabor de cargas semelhantes do aroma com vinoso acompanhado de um leque de frutas vermelhas, trazendo a sensação de se estar bebendo um vinho rosé. Sabor de cereja, framboesa, amora e acerola, deram o toque ácido e salgado, tanto que lembrei logo de tamarindo, dando aquele puxão na boca, contribuindo em torná-la com personalidade ímpar. Nunca comi rosas, mas a junção dessa gama de sabores vastos e elegantes remete a algo delicado que só uma pétala de rosa poderia trazer. Seu final despede-se doce e alcoólico, embalado pela satisfação garantida e o sorriso de orelha a orelha.