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Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Clésio Gomes Mariano escreveu: Só lembrando que ela vem em garrafas de 750ml então seria mais justo compará-la com as Westmalle e Karmeliet do mesmo tamanho, que oscilan entre R$40 e R$55.
Não, não seria. Esse é um ponto que muitos importadores não entendem (ou entendem e se aproveitam disso para vender em maior volume). 95% do público-alvo de uma cerveja como essas vai comprar uma vez só, para provar. Se tivesse a versão em long neck, quase todo mundo iria comprar apenas uma long neck e depois partiria para uma outra cerveja com custo-benefício mais amigável. A garrafona se torna, nesse contexto, um jeito de o produtor forçar o público a comprar um volume maior.
Levando-se em conta que esse não é um rótulo barato, e que essa é uma compra com fins de degustação (e não de consumo hedonista, puro e simples), vale a comparação com o menor volume disponível, pois é esse que preenche a finalidade buscada pelo consumidor: a degustação/prova. Quero dizer que as pessoas não vão comprar Colorado/Binchoise Triple para beber 750ml de uma tripel; elas vão comprar para provar o resultado da parceria - e, para isso, 330ml bastariam.
Eu não compro nem por R$ 60. Não comprei a Ithaca por menos do que isso.
Clésio Gomes Mariano escreveu: É, vendo por esse lado faz sentido. Mas também a vantagem da garrafa de 750ml, como já foi comentado antes, é a possibilidade de ser dividida entre várias pessoas, diluindo assim o preço e mantendo a finalidade de degustação/prova.
Alexandre Almeida Marcussi escreveu:
Essa é uma das coisas que também não consigo entender... o molde para se fazer a grande deve ser carééééérrimo (ironic mode on)Clésio Gomes Mariano escreveu: (e, normalmente, duas long necks custam mais barato do que uma grande, o que é uma daquelas coisas estranhas que eu nunca entendi no nosso mercado).
Alexandre Almeida Marcussi escreveu: Só para constar a minha opinião sobre o assunto do tópico. Entendo que a parceria Colorado/La Binchoise é uma ação muito interessante para projetar o nome da Colorado e da cerveja brasileira na gringa. Mas acho que o mercado prioritário desse lançamento não é o Brasil, é a União Europeia. Já tem um tempo que a Colorado tem priorizado mais os mercados externos, atuando como uma espécie de "representante" da cerveja brasileira em lugares onde ela seria desconhecida. Essas ações têm sua importância, mas não me interessam tanto como consumidor local.
É mais ou menos a mesma coisa se pensarmos nessas colaborações recentes entre cervejarias americanas e brasileiras, brassando os rótulos no Brasil (Wäls/Brooklyn, Seasons/Green Flash, Bodebrown/Stone, Tarantino/Odell): o mercado-alvo é o brasileiro, e não o norte-americano.
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