Experiências cervejeiras de 2010

Pedro Fraga escreveu:

Marcussi, teve que matar quem pra conseguir uma Dark Lord? rs

Troquei minha perna esquerda pela garrafa e coloquei uma perna de pau! Na verdade, quem fez isso foi o confrade Jon George, que decidiu dividir conosco o prazer de bebê-la num ato de suprema generosidade!

Renato . escreveu:

Concordo Rodrigão

A escola belga DETONA.
As Inglesas são chiques e finas, OTIMAS cervejas, mas ainda vou com as marcantes Belgas, e em contra possição tem as HIPER MARCANTES Norte Americanas. Que tb com o tempo acostumei com elas.

As belgas detonam mesmo!

As americanas são extremas! Hiper marcantes é uma excelente definição. Acredito que elas não sejam uma boa opção para começar uma beerevangelização, é do tipo ame ou odeie. Por sorte só vim a provar minha primeira depois de varios rótulos degustados. Hoje aprecio muito as americanas, dois bons exemplo, que me surpreenderam sem serem tão extremas, de fato até equilibradas, foram a Brooklyn Chocolate Stout e a Flying Dog Imperial Porter... simplesmente fantásticas! Mas ainda assim muito porretas! hehehe



Alexandre Marcussi escreveu:

Pois é, Rodrigo. Há cervejas que são claramente balanceadas, equilibradas, sutis, mas elas têm aquela "coisa" indecifrável...

Eis aqui uma bela definição filosófica!

Perceber todos estes detalhes é uma tarefa muito difícil!


Alexandre Marcussi escreveu:

(a delicadeza das lambics, por exemplo - ah, sim, 2010 também revelou minha paixão pela fermentação esontânea)

Até hoje não tive coragem de provar uma lambic pura, ainda mais depois da avaliação da Milu da Geuze Mariage... jaula de macaco é de dar muito medo!

Rodrigão tenho 2 Mariage aqui em casa, vamos marcar um dia eu coloco uma para gelar e a gente divide essa belezinha, eh uma esperiência valida para todos
a Cuvee de Ranke, vale bem a pena tb.
Eu sempre gostei de souer, mas infelizmente no brasil temos POUQUISSIMAS.

Nossa, graças a Deus, foram vários fatos marcantes pra mim durante esse ano de 2010. Vou tentar destacar os mais importantes...

1 - Meu debut como "profissional" do ramo cervejeiro conduzindo, juntamente com o Marcelo Ponci, três eventos de harmonização para a Cerveja Gourmet.

2 - O memorável encontro entre eu, Alexandre Marcussi, Guilherme Balbin, Sean Foley e Jonatan George no EAP, com a degustação de várias (mas eram várias MESMO) cervejas míticas norte-americanas trazidas pelos nossos confrades de lá. Era quase inacreditável olhar aqueles cinco baldes cheios de cervejas extremamente boas e perceber que eu estava participando daquilo. Eles (Sean e Jon) definitivamente estão um passo à frente de nós brasileiros quando o assunto são cervejas especiais. Thanks guys!

3 - A minha ida ao Festival de Inverno da ACERVA Paulista, na cidade de Votorantim - SP no pátio da Cervejaria Bamberg. Ali, como eu costumo dizer, era o céu dos cervejeiros. Parecia que eu tinha morrido e chegado no paraíso, com suas infindáveis cascatas de cervejas especiais.

2010 foi um ano de muitos debates e muita cerveja boa consumida. O aprendizado se baseia em experiências pessoais, busca de informações e troca de idéias, e esse foi meu caso. Como já disse uma vez, é muito bom poder debater (e aprender) com pessoas inteligentes e ponderadas. Fiquei feliz também pelo fato de meu fígado ter aguentado mais um ano, já que não sou muito adepto de "moderação"!

Mauro Renzi Ferreira escreveu:

2 - O memorável encontro entre eu, Alexandre Marcussi, Guilherme Balbin, Sean Foley e Jonatan George no EAP, com a degustação de várias (mas eram várias MESMO) cervejas míticas norte-americanas trazidas pelos nossos confrades de lá. Era quase inacreditável olhar aqueles cinco baldes cheios de cervejas extremamente boas e perceber que eu estava participando daquilo. Eles (Sean e Jon) definitivamente estão um passo à frente de nós brasileiros quando o assunto são cervejas especiais. Thanks guys!

De nada Mauro!