- Postagens: 2272
- Obrigados Recebidos: 392
Guima, essa característica que lembra capim seco (grama cortada, chá vagabundo) pode advir de qualquer tipo de lúpulo. É o cheiro dos próprios pellets do lúpulo, se vc lembrar bem daquela nossa degustação de ingredientes do 2º Encontro do Brejas. As infusões saíram com esse cheiro, embora fossem de dois tipos diferentes de lúpulo.não só pela quantidade mas pelo lúpulo usado, um horror de cerveja, capim líquido.
Nem um, nem outro, muito pelo contrário!
Acho que é uma pergunta que depende de um zilhão de variáveis, de forma que, enunciada assim, de forma mais simplista, quase não pode ser respondida. Depende do estilo, da proposta, do clima, do meu humor no dia etc. Tendo a preferir sempre alguma medida de equilíbrio entre os dois elementos, mas às vezes quero que um se destaque, às vezes o outro. Sem contar que boa parte das minhas cervejas preferidas não são protagonizadas nem pelo malte e nem pelo lúpulo, mas pelos aromas secundários e terciários advindos das leveduras e do processo de maturação.
Agora, em comparação com o pessoal "lupulomaníaco", aí não seria difícil dizer que eu prezo o malte ou o equilíbrio. Acho que uma boa cerveja com riqueza e profundidade de maltes se destaca positivamente tanto quanto uma boa cerveja com complexidade e fineza de aromas lupulados. Já no tocante à relação entre doçura e amargor (já que algumas pessoas imediatamente reduzem "malte" e "lúpulo" a "doce" e "amargo"), tem de ter as duas coisas ao mesmo tempo. Um deles pode se destacar, mas sempre precisa estar ancorado no outro.
Copyright ® 2007-2024 BREJAS - Todos os Direitos Reservados