Verteu uma cor de barro com uma espuma fina de cor bege intensa, mas com uma duração boa e deixando traços.
Bom aroma cítrico com toques de maracujá. Notas de pinho, terra e malte biscoito.
Sabor de toronja com notas terrosas e cítricas, caramelo e maltes torrados. Toques de levedura apimentada, pinho e frutas escuras.
Retrogosto bem seco com um amargor insistente.
Corpo médio com boa carbonatação. Álcool de 7.2% ABV está completamente fora da figura.
Cerveja excelente, saborosa, refrescante, super balanceada e não demasiadamente doce como acontece às vezes com cervejas lupuladas. Bem original e com sabor assertivo. Não me pareceu pesado como esperava.
Estou curioso em provar a versão em barril que comprei recentemente.
Um dos maiores clássicos das cervejarias americanas. Uma das cervejas mais provocativas da história. Uma das maiores representantes das American Strong Ale. A Arrogant Bastard é o carro-chefe da Stone, conhecida pela potência dos lúpulos, álcool, mas um equilíbrio providencial dos maltes caramelados.
Apresentou a coloração linda, avermelhada/rubi, completamente límpida. Seu creme se formou razoavelmente, apresentando coloração bege e uma duração curta.
O destaque no aroma vai para os lúpulos, claro. De caráter rústico, resinoso e levemente cítrico (grapefruit), contrastou perfeitamente com a base de maltes escuros, que lembram vividamente a avelã e chocolate. Ao fundo ainda é possível sentir um toque de frutas vermelhas e a potência do álcool.
O adocicado dos maltes é até bem sutil no paladar, trazendo um breve caramelado, seguido de tons frutados e por fim o esperado amargor, intenso rústico e bem persistente. Tem corpo médio, assim como a carbonatação, na medida. Eu sei que a Stone diz que você não é digno de tomar a Arrogant Bastard, mas eu sugiro prova-la de qualquer maneira.
Coloração castanha com líquido de alta limpidez, média formação de um compacto, denso e duradouro creme bege. Daqueles que deixa suas marcas em volta do copo. Bonita apresentação.
O aroma combina fortes notas de malte-caralemo e mel na entrada com interessantes notas cítricas, de resina e herbal (com as clássicas notas de pinho) ao fundo.
O paladar acompanha bem de perto as características demonstradas no aroma, com um carregado dulçor do malte vindo no início (caramelo, mel, melaço), passando por um leve condimentado do lúpulo e finalizando com agressivo amargor herbal. Retrogosto com residual herbal longo e pouca percepção alcoólica.
Cerveja de corpo médio, textura rapidamente acetinada, de média carbonatação e médio drinkability.
Mais uma das americanas consideradas "extremas", porém sem deixar de ser complexa. Bela breja!
Um conselho: seja paciente ao degustá- la, pois você despenderá um bom tempo a apreciando.
O que impressiona, inicialmente, é o aroma intenso cítrico e herbáceo, que impregna no copo e não deixa você esquecer o que está bebendo.
O sabor é essencialmente lupulado, por demais. A sensação seca e amarga do retrogosto é eterna. A meu ver, peca um pouco no equilíbrio, produzindo uma drinkability nem tão acentuada.