Esta robust porter não me agradou... Sinceramente, eu esperava muito mais da Júpiter. Acho que meu comparativo foi muito exigente, a APA e a IPA deles são absolutamente fodas (se tomadas frescas, como fiz várias vezes em SP).
Mas, diferentemente destas lupuladas, a Meia Noite demonstra certo amadorismo. A cerveja, em minha opinião, tem vários problemas. Posso ter pego um exemplar ruim, sei lá.
Líquido marrom muito escuro, opaco. Creme praticamente não se formou.
Aroma e sabor trouxeram uma sinergia intensa e muito agradável de madeira, toque frutado licoroso, baunilha e torrefação. Bem equilibrada, corpo sedoso, álcool bem inserido, com residual amadeirado e torrado na medida. Sem dúvidas, o melhor rótulo de longe dentre as Júpiter já degustadas.
- APARÊNCIA: preta de creme bege escuro com aparência espumosa e longo, 3 dedos.
- AROMA: malte torrado, café, caramelo, depois em segundo plano, lúpulo cítrico.
- SABOR: café, madeira, baunilha e um pouco de jabuticaba, final amargo com retenção no paladar, amargo médio, adocicado leve, ácido médio leve.
- SENSAÇÃO DE BOCA: seca, corpo médio leve e carbonatação leve.
- CONJUNTO: boa drinkability, leve. Boa cerveja.
Cerveja escura, quase preta, espuma de excelente formação e de média duração, aroma de malte tostado, chocolate, lúpulo terroso, madeira, no sabor, chocolate, café, madeira e um gostinho que lembrou jabuticaba, final amargo e doce, retrogosto amarguinho discreto. Bem gostosa.