Mais um rótulo da Evil Twin - cervejaria "cigana" de origem dinamarquesa criada em 2010. Seu fundador, Jeppe Jarnit-Bjergsø, mudou-se para os Estados Unidos em 2012 onde tem ocorrido a maior parte da produção. Atualmente, a sede da empresa é em Nova Iorque.
*Unidade produzida sob contrato nas dependências da cervejaria Westbrook, em Mount Pleasant, Carolina do Sul.
**Envasada em 30/08/2015
***Degustada em temperatura ambiente externo a 13° C.
Imperial Stout com adição de café, amêndoas e baunilha. Sua inspiração é um biscoito italiano feito com amêndoas chamado "cantucci".
Líquido castanho escuro, quase negro. Servido, forma um dedo de espuma marrom que se estabiliza numa estreita camada.
Aroma intenso de chocolate e café com muita amêndoa e baunilha. Caramelo queimado e um pouquinho de ameixa seca aparecem mais ao fundo.
Na boca mostra corpo elevado, textura sedosa e carbonatação reduzida. Moderado dulçor, passando por toffee e caramelo queimado, embala ondas de chocolate amargo, café, amêndoas e baunilha. Tal como no aroma, notas suaves de ameixa seca complementam o conjunto. Álcool maravilhosamente inserido. Um amargor competente equilibra o final. Café e castanhas persistem bem no retrogosto.
Cerveja deliciosa. Me fez imaginar aqui como seria um expresso forte gelado com licor de baunilha e creme de Nutella. rs
Meu Deus! Que delícia! Não sei ao certo o que esse 1 ano de guarda fez à breja mas o fato é que ela está certamente na minha TOP 3!
Aparência linda, cor negra como a noite, espuma marrom, alta, quase palpável mas de baixa duração.
Aroma delicioso de café, bolo, baunilha e chocolate.
Sabor maravilhoso! Uma mistura de café com bolacha e licor de cacau. Lúpulo muito discreto, quase imperceptível. Notas torradas em perfeita harmonia com o dulçor.
Sensação maravilhosa, aveludada e licorosa, quase mastigável. Álcool imperceptível no paladar (em compensação no cérebro...), perfeitamente inserido.
Enfim, uma das cervejas mais elegantes, e equilibradas que eu já provei. TOP 3, talvez TOP 2.
Uma Imperial Stout de dar gosto.
Perfeitinha, líquido denso, mais preta impossível. Espuma é baixa e densa, bem marrom.
No nariz e na boca, uma mistura de biscoito, chocolate, baunilha, café, herbáceo e até um leve cítrico.
O lupulo, apesar de aparecer bem, acaba ficando em 2o plano.
Não se engane que o álcool está por lá, mesmo aparecendo menos do que o esperado para 12%.
Daquelas brejas pra tomar com calma, deixar ir aquecendo no copo. A medida que a temperatura muda, a breja vai mostrando novos aromas e sabores.
Essa cerveja para mim é um graal das imperial stouts. é a que mais se aproxima do deprave que fantasio quando imagino a RIS ideal, pelo menos até então.
Ela é viscosa, forma um creme escuro, com relativa consistencia. o aroma é intenso, chocolatão, algo de frutas escuras, café, torrefação. Mas é no sabor que ela acontece. É um biscoitão. Deve ter sido fermentada e maturada nas mais baixas temperaturas, pois é a RIS menos esterificada que provei até hoje e isso me encanta. Muito chocolate, baunilha, leite, café, amargor persistente, retrogosto divino. Adorei esta cerveja, muito equilibrada, é complexa mesmo tendo menos camadas que outras rivais deste mesmo nível.
Recomendo.
Líquido opaco de coloração totalmente negra. Creme bege escuro de altas formação e persistência, média consistência.
Aroma e sabor trouxeram intensamente notas de café (ingrediente da receita), baunilha, chocolate, cacau e malte torrado de uma forma que nunca havia sentido antes. Corpo viscoso, dulçor achocolatado presente até o final, mas totalmente inserido ao corpo pesado, que, paulatinamente é substituído pelo amargor cremoso do café. Retrogosto mantém essa sensação sedosa à boca por muito tempo. Interessantemente, é uma cerveja com drinkability bom, e álcool perfeitamente inserido.
Há um componente de sensação dessa cerveja que parece muito estar associado à textura do líquido, experiência singular. Degustei esperando uma Russian Imperial Stout, e depois vi que a atribuem a uma Porter no seu limite em uma versão Imperial, e de fato, pensando agora que já degustei esse rótulo Evil Twin, faz sentido, até mesmo comparativamente com outras Imperial Porter degustadas previamente. De fato não se trata de uma RIS típica.
Muito aroma, sabor e sensações para uma cerveja só, experimentem!