Recebi uma resposta rápida e bastante satisfatória do Paulo, dono do EAP. Segundo ele me contou, podemos esperar algumas melhoras no atendimento. A casa já tem uma hostess (embora o serviço ainda não esteja 100%, pois ela não me recebeu ontem) e está pondo em operação um sistema eletrônico de espera. Melhor que isso, há planos de implementar um sistema de reserva de mesas, que é o que mais poderá ajudar a solucionar esse problema. Segundo ele me contou, não se cogita a possibilidade de aumentar os preços e equipará-los aos outros bares para melhorar a muvuca. É ver o que vai acontecer.
Mas a verdade é que o mercado cervejeiro de Sampa está centralizado demais no EAP: quase todos os lançamentos e importações chegam primeiro lá, e às vezes com exclusividade. Até o consumidor já se habituou a pensar que deve ir ao EAP procurar novidades: eu mesmo fui lá ontem porque tinha certeza de que lá teria os chopes da Cantillon que chegaram ao Brasil, e não saberia dizer outros lugares onde eu poderia achar esses chopes. Os importadores e distribuidores precisam começar a procurar outros canais de distribuição e divulgá-los, porque está sendo muito difícil ir ao EAP para poder acompanhar os novos lançamentos.