Importações brasileiras de cervejas triplicaram

Mais
12 anos 1 mês atrás #42762 por Gustavo Guedes
é, um mínimo de conhecimento (aqui entra o intelecto, no sentido de conhecimento, compreensão- não confunfir com inteligêcia) é necessário, creio eu. Até pra vc saber o que esperar da cerveja, duvido que alguém que nunca tenha tomado uma 'cerveja preta' de verdade, só tenha tomado Malzebier e tome uma RIS vai gostar.

Cerveja = Felicidade Líquida.
felicidadeliquida.blogspot.com.br/
Mais
12 anos 1 mês atrás #42763 por Junior Nomada
Concordo que com um leve conhecimento já dá para um "leigo" saborear uma breja diferente, o que vai influenciar é o quanto ele está disposto a pagar por isso.

Aos poucos o mercado continuará se expandindo, no boba a boca, amigos experimentando e discutindo com outros amigos e assim sucessivamente.
Mais
12 anos 1 mês atrás #42789 por Marcio Beck
Pessoal, aí não vamos confundir o nível de informação da pessoa com inteligência.

A apreciação sensorial, vamos colocar assim, é uma coisa espontânea. O conhecimento pode - e deve - intensificá-la, revesti-la de sentido.

Mas a pessoa não precisa saber que está provando uma witbier para sentir que ela é refrescante, leve e gostosa. Agora, se vai gostar ou não...

Tenho repetido cada vez mais isso... temos a tendência a achar que quem não gosta do mesmo "nível" de cerveja (ou de música, ou do que quer que seja) que nós é porque não "evoluiu" ainda, mas nem todo mundo gosta tanto assim de cerveja (ou de música). É difícil aceitar. Mas pode apenas não ser a onda da pessoa.

Já o acesso a informação é chave. Sem isso, não se amplia o público.

Stella Artois bebi na torneira em Nova York. Lager bem decente, diferente dessa versão light que tem aqui.

E nunca diga nunca, porque eu já vi alguém que só conhecia cerveja preta como Malzbier beber uma Wals Petroleum e ficar de queixo caído.
Mais
12 anos 1 mês atrás #42796 por Renato .
É Marcio Falou tudo.

A pessoa pode ser conquistada pelas cervejas gourmet (ainda não sei o termpo certo para chamar as nossas meninas)mesmo sem conhecer muito, mas creio que para evoluir, tenhamos que buscar conhecimento, mas nada impede de um leigo de achar BOM alguma cerveja diferenciada, mesmo não sabendo a proposta, mas tem que ir devagar acostumando o paladar.

Minha namorada por exemplo a 2 anos atrás fazia cara feia para IPA, hoje toma Imperial Ipa no café da manhã =]=]=].
Mais
12 anos 1 mês atrás #42820 por Marcio Beck
Pô, Renato, casa de ferreiro, espeto de pau...

Consigo fazer muita gente repensar suas opiniões negativas sobre cerveja, mas tentei 'beerevangelizar' minha esposa, e ela continua achando que a Floris Kriek tem "muito gosto de cerveja". Juro!
Mais
12 anos 1 mês atrás #42823 por Alexandre Almeida Marcussi

Marcio Beck escreveu: A apreciação sensorial, vamos colocar assim, é uma coisa espontânea. O conhecimento pode - e deve - intensificá-la, revesti-la de sentido. [...] E nunca diga nunca, porque eu já vi alguém que só conhecia cerveja preta como Malzbier beber uma Wals Petroleum e ficar de queixo caído.


Às vezes (nem sempre, mas às vezes) informação demais só atrapalha. Em vez de intensificar o prazer, coloca a pessoa na vibração errada, transmite uma aura de pedantismo que gera repulsa, em vez de atrair. Já vivi inúmeras situações em que eu estava de boa bebendo a minha cerveja "diferente" (no bar, em casa, em uma festa etc.), sem propagandear o fato, e ofereci como quem não quer nada para um amigo ou parente, sem fazer muito mistério, sem explicar nada, como quem simplesmente se oferece para ir buscar uma breja na geladeira. A pessoa bebe e, muitas vezes, se surpreende positivamente, como nesse exemplo que o Márcio deu da Petroleum.

Aí, se a pessoa tem interesse, ela vem perguntar o que é aquilo que ela está bebendo. Já que eu ofereci e estou bebendo, ela imagina que talvez eu possa dizer alguma coisa sobre aquilo (do tipo, "ah, é uma breja belga"). Senão, simplesmente diz que curtiu e aprecia sem ter de se preocupar com isso, sem ter que ficar pensando e falando palavras difíceis tipo "lúpulo" ou "Reinheitsgebot", o que torna a situação mais relaxante e agradável, no fim das contas. Nem sempre, mas às vezes essa apreciação "espontânea" acaba sendo um pouco mais sincera do que se eu chegasse munido de informação (esta breja contém isso ou aquilo, é feita no estilo tal-e-qual, possui aromas assim e assado). Informação pode (e deve) enriquecer a experiência, mas também pode facilmente intimidar e cacetear no contexto errado.

Já ofereci brejas radicais, teoricamente "só para iniciados", para pessoas sem nenhum conhecimento (tipo imperial stout, quadrupel, lambic daquelas bem azedas) e tive boas respostas espontâneas assim. E já ofereci muita breja mais acessível dando informações não-solicitadas e tive respostas ruins.

ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
Tempo para a criação da página:0.458 segundos