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Bar que vendia chope "pirata" aos clientes é fechado
Vigilância Sanitária disse que também encontrou no comércio alimentos vencidos
Do R7, com Agência Record
Segundo a polícia, também foi encontrado no Bar Leo alimentos vencidos e sem identificação
O Bar Leo, famoso ponto de encontro no bairro Santa Ifigênia, foi interditado, na tarde desta sexta-feira (30), pela vigilância sanitária. Além de vender chope “pirata”, fiscais constataram que o estabelecimento tinhas más condições de higiene e vendia alimentos estragados.
A Covisa (Coordenação da Vigilância em Saúde) informou que, no momento da inspeção, o Bar Leo, tinha “situação sanitária inadequada e produtos impróprios para o consumo”.
O bar deve ficar fechado até se adequar às determinações do Código Sanitário Municipal.
De acordo com a Convisa, a população pode denunciar os estabelecimentos com irregularidades por meio do número 156.
Prisão
O gerente do estabelecimento foi preso em flagrante, nesta sexta-feira (30), e deve responder pelo crime contra as relações de consumo.
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O delegado Fernando Schmidt afirmou que o Bar Leo, que fica na rua Aurora, na Santa Ifigênia, vendia, no lugar do chope Brahma, a bebida da marca Ashby. A compra do produto “pirata” custaria cerca de 60% a menos ao estabelecimento.
Nilson de França é gerente do bar há seis meses e foi levado para a Delegacia de Saúde Pública do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania. Segundo a polícia, ele era o responsável por comprar o chope Ashby e vendê-lo como Brahma.
O delegado Marcelo Jacobucci, também da delegacia de saúde pública, disse a sócia da dona do bar responderá pelo crime contra as relações do consumidor, porque “tinha conhecimento do esquema” dos chopes piratas.
A reportagem do R7 entrou em contato com França por telefone, mas ele disse que não queria se manifestar sobre a falsa venda do produto.