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João Gordo Hefe Weizen será lançada

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11 anos 3 meses atrás #49565 por Claudinei  

Paulo Brunoro escreveu:

Alexandre LC escreveu:

Claudinei   escreveu: No caso do João Gordo e do Sepultura, combinaria melhor algo mais "pesado", talvez uma barleywine ou doppelbock. Mas talvez o fato de terem uma drinkability mais baixa e um consumo mais limitado influencie negativamente na eleição do estilo.


Concordo plenamente contigo Claudinei. E eu seria um consumidor (lógico se fosse boa), pois prefiro mais esses estilos citados por ti!


Discordo quanto aos estilos propostos acima, na minha opinião. Pra mim, cervejas mais alcoólicas e complexas combinam mais com lareira e música clássica. A Pegada Rock'n Roll tem mais a ver com o lúpulo e drinkability, aquelas AIPA's bem secas!!!


A sugestão de lareira/música clássica acompanhadas de uma cerveja mais "pesada" e alcoólica é boa! Nada como saborear calma e lentamente uma cerveja dessas em um ambiente relaxante assim. Ou, quem sabe, apenas a lareira e o silêncio (lembrando o slogan da La Trappe)... Quanto ao João Gordo e ao Sepultura, entendo ser uma sugestão válida em função de uma analogia entre o peso dos elementos (corporal de um e musical do outro) e o peso de uma cerveja mais encorpada. Mas aí também entra a questão do gosto pessoal...

Quanto à modinha... bom, isso é marketing... se a qualidade for boa e o preço não abusivo, está valendo...
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11 anos 3 meses atrás #49567 por fernando pereira frassetto

Marcelo Vodovoz escreveu:

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu: Tá todo mundo nessa onda, o problema é que essas cervejas relacionadas a bandas são sempre dos mesmos estilos: Pilsen, Weiss, IPA, uma o outra Pale Ale ou Red Ale.


Eu vejo bastante sentido nisso. As cervejas de bandas não são produtos destinados ao público cervejeiro; seu público-alvo são os fãs de música. Por isso, convém apresentar estilos que sejam um pouco mais bem difundidos, que o público-alvo já tenha provado ou pelo menos ouvido falar.


entendo isso, foi o que o Bazzo disse qdo lançou a sepultura weiss. Mas pra mim isso já está passando dos limites, parece que as cervejarias tão desistindo de vender sua cerveja pelo que ela é, e procurando de qqer jeito associar o rótulo a uma imagem já consagrada pra vender, independente do conteúdo líquido.


Concordo plenamente, Marcelo. Os caras tentam vender pela imagem, não pelo conteúdo. Que o diga a Duff, que vende só por causa da associação com o Homer, porque a cerveja é bem fraca.
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11 anos 3 meses atrás #49574 por Paulo Brunoro

fernando pereira frassetto escreveu:

Marcelo Vodovoz escreveu:

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu: Tá todo mundo nessa onda, o problema é que essas cervejas relacionadas a bandas são sempre dos mesmos estilos: Pilsen, Weiss, IPA, uma o outra Pale Ale ou Red Ale.


Eu vejo bastante sentido nisso. As cervejas de bandas não são produtos destinados ao público cervejeiro; seu público-alvo são os fãs de música. Por isso, convém apresentar estilos que sejam um pouco mais bem difundidos, que o público-alvo já tenha provado ou pelo menos ouvido falar.


entendo isso, foi o que o Bazzo disse qdo lançou a sepultura weiss. Mas pra mim isso já está passando dos limites, parece que as cervejarias tão desistindo de vender sua cerveja pelo que ela é, e procurando de qqer jeito associar o rótulo a uma imagem já consagrada pra vender, independente do conteúdo líquido.


Concordo plenamente, Marcelo. Os caras tentam vender pela imagem, não pelo conteúdo. Que o diga a Duff, que vende só por causa da associação com o Homer, porque a cerveja é bem fraca.


Acho que o maior problema da Duff é não ter autorização para usar a imagem do Simpsons, se tivesse, não veria problema.

Mas não entendo porque falam de Marketing de forma depreciativa, não é bom? Fazemos parte de um mercado que representa 0,9% de toda a cerveja vendia no Brasil. E da~i que a Weiss não tem a ver com João Gordo? Se levar algumas centenas ou milhares de pessoas a saírem da mainstream, tá ótimo. Não podemos achar que toda e qualquer cerveja que saí no mercado artesanal seja para atender a demanda que já existe, precisamos que saiam rótulos para atender a demanda a ser conquistada.

Se sair a cerveja do Luan Santana, time de futebol, Tchetchererê... ÓTIMO!!! Significa que classes mais populares estão se interessando por um produto de qualidade e o estão consumindo, isso é excelente para o mercado, e é excelente para nós!!! Ou não é?
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11 anos 3 meses atrás #49575 por Marcelo Vodovoz

Paulo Brunoro escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu:

Marcelo Vodovoz escreveu:

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu: Tá todo mundo nessa onda, o problema é que essas cervejas relacionadas a bandas são sempre dos mesmos estilos: Pilsen, Weiss, IPA, uma o outra Pale Ale ou Red Ale.


Eu vejo bastante sentido nisso. As cervejas de bandas não são produtos destinados ao público cervejeiro; seu público-alvo são os fãs de música. Por isso, convém apresentar estilos que sejam um pouco mais bem difundidos, que o público-alvo já tenha provado ou pelo menos ouvido falar.


entendo isso, foi o que o Bazzo disse qdo lançou a sepultura weiss. Mas pra mim isso já está passando dos limites, parece que as cervejarias tão desistindo de vender sua cerveja pelo que ela é, e procurando de qqer jeito associar o rótulo a uma imagem já consagrada pra vender, independente do conteúdo líquido.


Concordo plenamente, Marcelo. Os caras tentam vender pela imagem, não pelo conteúdo. Que o diga a Duff, que vende só por causa da associação com o Homer, porque a cerveja é bem fraca.


Acho que o maior problema da Duff é não ter autorização para usar a imagem do Simpsons, se tivesse, não veria problema.

Mas não entendo porque falam de Marketing de forma depreciativa, não é bom? Fazemos parte de um mercado que representa 0,9% de toda a cerveja vendia no Brasil. E da~i que a Weiss não tem a ver com João Gordo? Se levar algumas centenas ou milhares de pessoas a saírem da mainstream, tá ótimo. Não podemos achar que toda e qualquer cerveja que saí no mercado artesanal seja para atender a demanda que já existe, precisamos que saiam rótulos para atender a demanda a ser conquistada.

Se sair a cerveja do Luan Santana, time de futebol, Tchetchererê... ÓTIMO!!! Significa que classes mais populares estão se interessando por um produto de qualidade e o estão consumindo, isso é excelente para o mercado, e é excelente para nós!!! Ou não é?


o probolema nao é o marketing, o problema é se o merketing substituir a qualidade, a inovação. Nao acho q precisemos de cerveja do joao gordo ou da 89 fm rádio rock, ou do angra pro mercado crescer, nos EUA, sempre nosso modelo de exemplo, isso nao foi necessário, a brooklyn, a anchor, sierra nevada, stone, nao precisaram fazer cerveja do foo fighters pra desenvolver o mercado ou a famigerada cultura cervejeira.
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11 anos 3 meses atrás #49576 por fernando pereira frassetto
Propaganda pra vender qualquer coisa já tem demais por aí. Não vejo nenhuma vantagem nisso,.nem que estampar o João Gordo ou uma banda no rótulo vá aumentar de maneira significativa as vendas de uma cerveja. Qual a fatia da população que conhece o João Gordo, e quantos dos que conhecem vão comprar uma cerveja só porque ele dá nome a ela?
E expandir para um mercado amplo uma Weiss ou qualquer outro estilo que não seja uma American Lager não vai ser Luan Santana que vai conseguir isso. Se as grandes marcas só produzem SAL/PAL é porque já perceberam há décadas que é este estilo que vende.
Neymar IPA não vai vender simplesmente por causa dele. Se o estilo não agrada 95% das pessoas (estamos falando do tal mercado amplo) como vai vender???
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11 anos 3 meses atrás #49578 por Paulo Brunoro

Marcelo Vodovoz escreveu:

Paulo Brunoro escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu:

Marcelo Vodovoz escreveu:

Alexandre Almeida Marcussi escreveu:

fernando pereira frassetto escreveu: Tá todo mundo nessa onda, o problema é que essas cervejas relacionadas a bandas são sempre dos mesmos estilos: Pilsen, Weiss, IPA, uma o outra Pale Ale ou Red Ale.


Eu vejo bastante sentido nisso. As cervejas de bandas não são produtos destinados ao público cervejeiro; seu público-alvo são os fãs de música. Por isso, convém apresentar estilos que sejam um pouco mais bem difundidos, que o público-alvo já tenha provado ou pelo menos ouvido falar.


entendo isso, foi o que o Bazzo disse qdo lançou a sepultura weiss. Mas pra mim isso já está passando dos limites, parece que as cervejarias tão desistindo de vender sua cerveja pelo que ela é, e procurando de qqer jeito associar o rótulo a uma imagem já consagrada pra vender, independente do conteúdo líquido.


Concordo plenamente, Marcelo. Os caras tentam vender pela imagem, não pelo conteúdo. Que o diga a Duff, que vende só por causa da associação com o Homer, porque a cerveja é bem fraca.


Acho que o maior problema da Duff é não ter autorização para usar a imagem do Simpsons, se tivesse, não veria problema.

Mas não entendo porque falam de Marketing de forma depreciativa, não é bom? Fazemos parte de um mercado que representa 0,9% de toda a cerveja vendia no Brasil. E da~i que a Weiss não tem a ver com João Gordo? Se levar algumas centenas ou milhares de pessoas a saírem da mainstream, tá ótimo. Não podemos achar que toda e qualquer cerveja que saí no mercado artesanal seja para atender a demanda que já existe, precisamos que saiam rótulos para atender a demanda a ser conquistada.

Se sair a cerveja do Luan Santana, time de futebol, Tchetchererê... ÓTIMO!!! Significa que classes mais populares estão se interessando por um produto de qualidade e o estão consumindo, isso é excelente para o mercado, e é excelente para nós!!! Ou não é?


o probolema nao é o marketing, o problema é se o merketing substituir a qualidade, a inovação. Nao acho q precisemos de cerveja do joao gordo ou da 89 fm rádio rock, ou do angra pro mercado crescer, nos EUA, sempre nosso modelo de exemplo, isso nao foi necessário, a brooklyn, a anchor, sierra nevada, stone, nao precisaram fazer cerveja do foo fighters pra desenvolver o mercado ou a famigerada cultura cervejeira.


Os EUA são em parte nosso espelho. Lá uma cerveja chega a ter tributação zero, e as "especiais" conseguem chegar ao mercado 30% a 50% mais caras que as Mainstreams, aqui é pelo menos 200%. Pessoal não experimenta por ser caro, lá se arriscam (e gostam) porque o custo é baixo.

A qualidade não vai cair também, tem mercado pra tudo, pra uma Weiss pouco estruturada até para uma baita cerveja. Não precisamos temer, nós não seremos esquecidos, a ideia é ampliar e não substituir.

Todo mundo conhece o J. Gordo, já foi ancora da MTV e outros canais abertos, tem apelo no midiático. Vai sair em revista e em jornal que nem a Biritis. Vai vender, lógico que vai. A Neymar IPA, não venderia, a Naymar Weiss venderia igual agua. E por isso entendo a escolha pelo estilo mais simples e mais próximos a mainstream, quantos de nós não entramos para o mundo das boas cervejas pela (sem graça) Erdinger?

O Luan Santana venderia muita cerveja, o Seu Jorge tá vendendo um monte de Karavelle, e ele nem está no rótulo. Alguém acha Karavelle um primor? É correta, vai estimular o consumidor, isso é ótimo.

Não sei se é a intenção de vocês, mas quando eu leio, parece que dizem: "Ou fazem assim ou assado, não podem fazer de dois jeitos". Claro que pode, pode ter a Brewdog lançando um bar punk e o João Gordo uma Weiss. Não necessariamente pro mesmo público, não precisa ser tudo igual.

A artesanal não vai ultrapassar a mainstream, lógico que não, pelo menos enquanto estivermos vivos, mas é 0,9%. Dá pra chegar a 2% pelo menos, mais do que dobrar, é muita gente, e com dinheiro. Semana passada fui comer no restaurante Porto, opção de Chope era Eisenbahn, os rapazes ao meu lado (jovens e endinheirados) preferiram não arriscar no desconhecido e foram de Heineken long neck (praticamente o mesmo valor do chope). Se fosse do J. Gordo, talvez gerasse curiosidade e eles provassem.
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