Cervejas de guarda

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15 anos 3 semanas atrás - 15 anos 3 semanas atrás #7002 por um visitante
Respondido por um visitante no tópico Re:Cervejas de guarda
Mas o TCA, até onde sei, não ataca vedantes artificiais, e como disse, tenho minhas dúvidas sobre o material das rolhas das cervejas. Rolha maciça (do sobreiro) tenho absoluta certeza que não é.
Ultima edição: 15 anos 3 semanas atrás por um visitante.
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15 anos 3 semanas atrás #7004 por Gustavo Almeida
Respondido por Gustavo Almeida no tópico Re:Cervejas de guarda
Também estou fazendo este teste com uma Tripel Karmeliet 750 ml, a qual está guardada por incríveis 2 meses. Na verdade na primeira ocasião `especial´ ela vai ser bebida.

Só preciso tomar cuidado porque a garrafa é verde, o que, se não me engano, favorece a temida (as vezes) oxidação.

Abraços
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15 anos 3 semanas atrás #7007 por um visitante
Respondido por um visitante no tópico Re:Cervejas de guarda
Mas contra a garrafa verde é só guardar num local escuro, ou não ?
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15 anos 3 semanas atrás #7015 por Renato .
Respondido por Renato . no tópico Re:Cervejas de guarda
Guima essa foi a ideia que eu coloquie, as rolhas das cervejas me parecem um materia bem manupulado, naum cortiça, e o modeloa delas eh de espumante, acho que a ideia da retração da rolha fica meio que desprezada.

Fora isso toda a cerveja deve ser guardad de pé, oque faria as de rolha seguirem o mesmo padrão, já que a rolha não retrai
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15 anos 3 semanas atrás #7028 por Marcio Rossi
Respondido por Marcio Rossi no tópico Re:Cervejas de guarda
Gustavo Almeida escreveu:

[...]Só preciso tomar cuidado porque a garrafa é verde, o que, se não me engano, favorece a temida (as vezes) oxidação[...]


O problema da garrafa clara (verde ou transparente) é o lightstruck. A melhor forma de entender o que é comparar a heineken long neck com a lata: a diferença maior é ele, que nos EUA está associado ao cheiro do gambá.

A concentração é normalmente baixa. O composto responsável, um tiol, é percebido em concentraçoes superiores a 4ng/l, ou seja 4 partes por trilhão (alguma vantagem competitiva crucial deve estar associada à sua percepção ou a seleção natural não teria se dado o trabalho de nos dotar de tão aguçada percepção). Cervejas afetadas pelo lightstruck costumam ter de 0.01 a 1.5 micro gramas por litro

Esse tiol vem de uma reação de compontentes do lúpulo submetidos à luz. Lúpulos tratados quimicamente resistem à exposição (ex. cervejas Miller, Summer, Beats).

Oxidação está associado sim a armazenamento e vai depender da temperatura (mais alta pior), tempo (mais longo pior), quantidade de oxigênio no engarrafamento e se foi refermentada na garrafa (a segunda fermentação "come" o oxigenio restante e naturalmente, dificulta a posteiror oxidacao)
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15 anos 3 semanas atrás #7036 por Alexandre Almeida Marcussi
Marcio Rossi escreveu:

Cervejas afetadas pelo lightstruck costumam ter de 0.01 a 1.5 micro gramas por litro

Excelente explicação, Márcio. Vale lembrar que o vidro âmbar fornece proteção contra esse tipo de reação química, mas não garante 100%, especialmente se for uma tonalidade mais clara de vidro âmbar. Como a reação é causada pela frequência azul da luz, o vidro verde não protege nada.

O composto químico associado (chamado pela sigla de MBT) é extremamente volátil, tanto é que pode ser sentido bem de longe (aliás, é até mais fácil senti-lo segurando o copo a alguma distância do nariz). A Heineken de garrafa normalmente exala essa aroma assim que vc abre a tampinha, por exemplo. Mas também, por ser tão volátil e sensorialmente ativo, satura rapidamente o nosso olfato e vai se amenizando com o tempo. Há cervejas nas quais se sente um toquezinho disso nas primeiras "cheiradas", e depois vc começa a nem perceber mais.

ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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