Escolas Cervejeiras

André Rodrigues escreveu: A Liefmans que é Old Bruin é Liefmans Goudenband(aquela azul)?
E ela é um exemplar "aceitável" do estilo?

Cara, ela é o exemplar canônico do estilo. E, comparando com uma Flanders red, você percebe claramente a diferença entre os estilos.
Quer dizer, ela é uma versão "fortificada" do estilo, com maior teor alcoólico e mais adequada à guarda, mas é apontada pelo BJCP como o primeiro exemplo comercial típico.

Alexandre Marcussi escreveu:

André Rodrigues escreveu: A Liefmans que é Old Bruin é Liefmans Goudenband(aquela azul)?
E ela é um exemplar "aceitável" do estilo?

Cara, ela é o exemplar canônico do estilo. E, comparando com uma Flanders red, você percebe claramente a diferença entre os estilos.
Quer dizer, ela é uma versão "fortificada" do estilo, com maior teor alcoólico e mais adequada à guarda, mas é apontada pelo BJCP como o primeiro exemplo comercial típico.

Bacana Marcussi.

Vou tentar experimenta-la junto com uma Flanders Red Ale pra comparar. Já que gostei bastante das Flanders Red, tenho grande expectativa com as Oud Bruin.

Discutir sobre a escola favorita a mim soa mais ou menos como discutir o estilo favorito. Cada escola tem a sua história e o seu valor, e também as suas ótimas cervejas. Adoro a potência e complexidade de belgian strong ales (escola belga) e de weizenbocks (escola alemã). Também aprecio muito o bom amargor contrastando com o malte em bitters e IPAs (escola inglesa), assim como o frescor, amargor e refrescância de uma autêntica e saborosa pilsner (escola tcheca/alemã). O frutado e refrescância de weissbier bávaras (escola alemã) também é digno de menção! É muita variedade e eu reluto em classificar...
 
Quanto a "nova escola americana", há quem não a julgue uma escola propriamente dita, já que sua inspiração parte de escolas/estilos europeus históricos e consagrados. Não recordo nesse momento de nenhum estilo nativo norte-americano além da steam beer da costa oeste e das standard american lagers (estas últimas desprezíveis para muitos aqui). De qualquer forma, é um movimento muito empolgador e que valoriza enormemente a cultura cervejeira!

André Rodrigues escreveu: Vou tentar experimenta-la junto com uma Flanders Red Ale pra comparar. Já que gostei bastante das Flanders Red, tenho grande expectativa com as Oud Bruin.

Bela degustação. Eu, particularmente, prefiro as Flanders red ales, mas ambos são estilos muito interessantes. Já que as Flanders red são sempre comparadas a vinhos tintos, eu diria que, analogamente, a Liefmans Goudenband estaria mais para um vinho do Porto, mais doce, encorpada e licorosa. Costumávamos ter essa breja no Brasil (a preços um pouco abusivos, é verdade); tomara que a Interfood decida trazê-la junto com a Lindemans Fruitesse e a Cuvée Brut.

Eu vi ela algumas vezes no Mamae bebidas aqui em BH. Não lembro o preço.

Tomara que ela ainda esteja por lá...

Claudinei   escreveu: Discutir sobre a escola favorita a mim soa mais ou menos como discutir o estilo favorito. Cada escola tem a sua história e o seu valor, e também as suas ótimas cervejas. Adoro a potência e complexidade de belgian strong ales (escola belga) e de weizenbocks (escola alemã). Também aprecio muito o bom amargor contrastando com o malte em bitters e IPAs (escola inglesa), assim como o frescor, amargor e refrescância de uma autêntica e saborosa pilsner (escola tcheca/alemã). O frutado e refrescância de weissbier bávaras (escola alemã) também é digno de menção! É muita variedade e eu reluto em classificar...
 
Quanto a "nova escola americana", há quem não a julgue uma escola propriamente dita, já que sua inspiração parte de escolas/estilos europeus históricos e consagrados. Não recordo nesse momento de nenhum estilo nativo norte-americano além da steam beer da costa oeste e das standard american lagers (estas últimas desprezíveis para muitos aqui). De qualquer forma, é um movimento muito empolgador e que valoriza enormemente a cultura cervejeira!

Tem também as "Imperial Pisner", embora eu nunca tomei nenhuma pra saber se realmente podemos considerar esse um estilo "novo" ou uma releitura de um estilo já clássico.