Falke Vivre Pour Vivre

Com certeza estará na faixa de preço da Monasterium, senão até mais!

Eu tive uma experiência com Lambic tomando a St. Louis Framboise, lá no Empório Alto dos Pinheiros, e gostei muito. Aprovada!

Eu acho que o termo Lambic está sendo usado errado. Não é toda fruit beer que é wild beer não. E mesmo que ela seja uma wild beer, se não tiver as mesmas bactérias encontradas em Bruxelas não pode ser chamada de Lambic.

Pedro, há algum tempo a Falke anunciou que estava preparando uma lambic. Por isso creio que esta Vivre Pour Vivre não é uma mera fruit beer, mas efetivamente uma fruit lambic. Como eles fizeram para obter as leveduras "selvagens" necessárias, isso eu não sei. E digo "selvagens" entre aspas porque já faz algum tempo que as leveduras usadas nas lambics belgas já não estão mais dispersas no ar belga, e sim alojadas nos prédios e equipamentos das cervejarias. Até por isso, o termo "fermentação selvagem" tem sido trocado geralmente por "fermentação espontânea" (que significa apenas que o fermento não é sistematicamente adicionado ao mosto).

Mas a questão é que o termo só é usado para cervejas feitas em Bruxelas e no Sudoeste da cidade, tanto que a maioria das cervejarias americanas se refere as suas "selvagens" como wild beer ou american sour.

AH, OK, entendi seu argumento. Poderia ser chamada então de American wild fruit beer, sei lá. Eu não curto muito esses exclusivismos regionais na denominação de cerveja, porque entendo que a cerveja, hoje em dia, não depende mais de forma crítica de características de terrier, então um estilo regional pode ser replicado em outras partes do mundo. Não tenho pudores em chamar as novas cervejas de fermentação espontânea americanas de "lambic". Mas acho que fica a gosto do freguês.

Alexandre Marcussi escreveu:

AH, OK, entendi seu argumento. Poderia ser chamada então de American wild fruit beer, sei lá. Eu não curto muito esses exclusivismos regionais na denominação de cerveja, porque entendo que a cerveja, hoje em dia, não depende mais de forma crítica de características de terrier, então um estilo regional pode ser replicado em outras partes do mundo. Não tenho pudores em chamar as novas cervejas de fermentação espontânea americanas de "lambic". Mas acho que fica a gosto do freguês.

E nem é crítica da minha parte não, é só um questionamento rs. Até porque não chamamos de trapista qualquer cerveja de abadia ...