Problema

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14 anos 3 meses atrás #18701 por Marcio Rossi
Respondido por Marcio Rossi no tópico Re:Problema
Leonardo Russo escreveu:

(...)Fiquei pensando, num dos grandes - senão o maior - problema da beerevangelização são os termos.(...)


Vejo de outra forma. Beer evangelizar é mais que tudo, despertar em alguém que acredita gostar de cerveja ( e sempre tomou da mesma) a curiosidade, o interesse por coisas diferentes. Os primeiros passos nesse sentido dispensam qualquer tecnicismo.

Eu normalmente presenteio ou combino com amigos em lugares que tem cerveja diferente e começo sempre com o estilo que estão acostumados.

Aí, se a pessoa gosta ou fica interessada, é provável que peça mais informação e torne o aprendizado uma iniciativa sua. De forma gradativa tomará conhecimento dos termos e escolherá, espontaneamente, se deseja ou não aprofundar-se.
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14 anos 3 meses atrás - 14 anos 3 meses atrás #18710 por Leonardo Russo
Respondido por Leonardo Russo no tópico Re:Problema
Marcio Rossi escreveu:

Vejo de outra forma. Beer evangelizar é mais que tudo, despertar em alguém que acredita gostar de cerveja ( e sempre tomou da mesma) a curiosidade, o interesse por coisas diferentes. Os primeiros passos nesse sentido dispensam qualquer tecnicismo.


Hm, verdade. Mas eu digo já num segundo passo. Começar eu sempre faço desse jeito, o atrativo mais sutil - seja por preço, pelo local ou até mesmo AS companhias.

Agora o que me dá a impressão é que as pessoas não dão o segundo passo, ou seja, elas acham legal e diferente, mas tratam como se fosse uma outra coisa que não cerveja e principalmente pelos termos [e não porque menciono-os de forma obsessiva, mas - caraca - tá escrito no rótulo!]

Lógico que não se deve ir mencionando propriedades e detalhes para uma pessoa só porque ela parou para olhar a estante; caso contrário cairíamos no esnobismo e essa coisa toda que queremos evitar.

Mas e depois disso? Sim, há o interesse e se a pessoa realmente se interessar ela vai atrás, mas tem uns dois amigos meus que deram uma desinteressada por alguns fatores, dentre eles o nome.

www.cervezando.wordpress.com

\\\"We\\\'re certain of two things in life: We\\\'re all gonna die one day and that we\\\'ll be drinking beer all the way.\\\" £

\\\"Women and beer: the cause and solution to all our troubles.\\\" £
Ultima edição: 14 anos 3 meses atrás por Leonardo Russo.
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14 anos 3 meses atrás - 14 anos 3 meses atrás #18712 por Marcio Rossi
Respondido por Marcio Rossi no tópico Re:Problema
Leonardo Russo escreveu:

(...)Mas e depois disso? Sim, há o interesse e se a pessoa realmente se interessar ela vai atrás, mas tem uns dois amigos meus que deram uma desinteressada por alguns fatores, dentre eles o nome.


Existe uma diferença entre apreciar e entender qualquer coisa. A priori, o entendimento é dispensável. O principal é a experiência sensorial, o gosto.

A compreensão do estilo nos permite decisões melhores, buscar os semelhantes e estabelecer peculiaridades entre eles. Mas nada disso é necessário para um apreciação despretensiosa.

Por exemplo, a maior parte da pessoas que aprecia a cerveja de trigo desconhece que Weiss seja um estilo catalogado ou mesmo que exista um catálogo de estilos. O mesmo vale para apreciadores de Guiness que mal sabem o que é uma stout. São assim meus amigos que me ligam do supermercado, de frente para a prateleira de especiais, me perguntando o que é legal levar conforme a ocasião.

A cerveja oferece vários caminhos. Aqueles que se interessam pelo estudo e aprendizado podem ajudar os amigos que desejam apenas curtir uma boa breja a melhorarem suas opções e com experiência, construírem sua autonomia, eventualmente optando por um aprofundamento.
Ultima edição: 14 anos 3 meses atrás por Marcio Rossi.
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14 anos 3 meses atrás - 14 anos 3 meses atrás #18748 por Alexandre Almeida Marcussi
Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Re:Problema
Leonardo Russo escreveu:

as pessoas não dão o segundo passo, ou seja, elas acham legal e diferente, mas tratam como se fosse uma outra coisa que não cerveja e principalmente pelos termos

Mas acho que isso é normal. Nem todo mundo precisa curtir ou querer aprofundar. Às vezes a pessoa fica satisfeita por ter tomado uma cerveja esquisita com um nome cheio de pompa, e fica nisso. Significa que ela não gostou? Não necessariamente, às vezes ela simplesmente achou uma experiência interessante mas não quer torná-la parte da vida dela.

E convenhamos que os preços não colaboram para as pessoas trocarem as suas American lagers do happy hour por lambics e barleywines, né? ;)

ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
Ultima edição: 14 anos 3 meses atrás por Alexandre Almeida Marcussi.
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14 anos 3 meses atrás #18755 por Milu Lessa
Respondido por Milu Lessa no tópico Re:Problema
Alexandre Marcussi escreveu:

E convenhamos que os preços não colaboram para as pessoas trocarem as suas American lagers do happy hour por lambics e barleywines, né? ;)


Bom, meu caro Marcussi eu nem ia falar nisso pra não "descambar" pro fator preço, mas já que vc abriu a caixa de Pandora, permitam-me escancará-la! ;) Essa é uma realidade, a do preço, com a qual me deparo bastante. Tem uns amigos meus que até apreciam as brejas que eu tomo, acham gostosas e diferentes, reconhecem sua superioridade, mas quando eu falo o preço a galera quase desfalece.

Aquela coisa, a cerveja pode ser muito melhor, mas tb normalmente custa muito mais caro e, pra boa parte desas pessoas, a relação custo-benefício das brejas especiais é grotesca. Daí eu acabo indicando coisas mais acessíveis pra quem está acostumado a pagar não mais que R$ 1,30 numa breja: Gold, Kaiser Bock, Heineken, Stella Artois, Leffe, Hoegaarden, Eisenbahn (sendo que essas últimas já custam quase o triplo) etc. Nessas horas dá uma inveja/saudade da Bélgica, lá, pra beber brejas excelentes, o indivíduo desembolsa apenas 1,2 unidades da sua moeda no supermercado e por volta de 2 a 5 num bar, ao contrário daqui, onde uma Orval, por exemplo, em qualquer lugar, custa os olhos da cara... Daí fica meio complicado beer-evangelizar. Às vezes até eu, no auge das minhas elucubrações, tenho severos questionamentos, quando me pergunto, independente de sua qualidade: uma breja vale mesmo 30 pilas ou 50, ou 100? :S I mean, se uma Chimay custasse de 20 a 30 unidades da moeda dos belgas, e não 1,5 euro, será que eles a beberiam? Meu palpite é que não...
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14 anos 3 meses atrás - 14 anos 3 meses atrás #18756 por Leonardo Russo
Respondido por Leonardo Russo no tópico Re:Problema

E convenhamos que os preços não colaboram para as pessoas trocarem as suas American lagers do happy hour por lambics e barleywines, né?


Tem toda razão aí, mas acho que nãao precisamos cair nisso de novo. Acho que muita gente já deixou isso muito claro.

Lembrando que a diferença entre preocupação e obsessão é muito pequena para se distinguir ao olho nu.

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Ultima edição: 14 anos 3 meses atrás por Leonardo Russo.
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