Problema

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14 anos 4 meses atrás #18758 por Milu Lessa
Respondido por Milu Lessa no tópico Re:Problema
*Milu levanta da cadeira e diz, se apresentando: "Oi, meu nome é Milu e eu sou uma obsessiva de plantão"

*Os demais, fazendo cara de acolhimento*: "Oi Milu!"

:laugh: :laugh: :laugh:
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14 anos 4 meses atrás #18780 por David Brun
Respondido por David Brun no tópico Re:Problema
Sem dúvida o fator *preço* entra com peso na jogada. Mas beerevangelizar, para mim, vai além de fazer a galera trocar sua standard american lager de happy hour por uma cerveja melhor.

Me considero beerevangelizado, faz um bom tempo já, mas não deixo de tomar uma Skolzinha com o povo do meu trampo no happy hour. Não é só demostrar e explicar que ao invês de tomar uma Skol alguém poderia tomar uma Eisenbahn.

O negócio aí é outro... Beerevangelizar não é só mostrar outras cervejas melhores e pronto, também tem que ser encorajar o consumo consciente e responsável. Muitas vezes que saí pra beber num happy hour e no bar tinha Leffe, por exemplo, fiquei na Leffe (que nesse bar é ultra cara), tomei poucas e fiquei por isso mesmo. Enquanto o resto da galera acabou tomando só Skol, gastando mais e se embebedando.
Ou seja, encorajando esse cosumo consciente, há sim um jeito do pessoal gastar por cervejas mais caras, já que irá se beber menos. O que gastaria em 5 Skol e ficar embriagado, pode gastar em duas ou três Leffe e ficar de boa. Ensinar a beber menos e beber melhor, para mim isso é beerevaneglizar. E nisso é possível gastar igualmente (ou até menos) do que se gastaria enchendo a cara de bcb's.
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14 anos 4 meses atrás #18785 por Jorge Luis Tancon
Respondido por Jorge Luis Tancon no tópico Re:Problema
David Brun escreveu:

Ensinar a beber menos e beber melhor, para mim isso é beerevaneglizar. E nisso é possível gastar igualmente (ou até menos) do que se gastaria enchendo a cara de bcb's.


Ai eu concordo David...

Mas quem é beerevangelizado não consegue ficar só na leffes.. É necessário ter a sensação no paladar, das garrafas mais caras. E ai para isso fica complicado, sabendo que na Europa o preço é muito mais acessivel e justo... Acho que a discussão não é nem pelo valor.. mas sim pelos impostos cobrados sobre uma cerveja.
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14 anos 4 meses atrás - 14 anos 4 meses atrás #18794 por tiago lucas
Respondido por tiago lucas no tópico Re:Problema
Também não curto, ao menos em uma acepção mais séria, este termo "beerevangelizado".

E não acho que é necessário degustar rótulos caros para ter uma boa ideia da diversidade cervejeira. Temos diversas opções aqui por preços mais ou menos acessíveis. Eu mesmo só fui tomar uma cerveja belga (que não as leffes) ano passado, depois de uns 8 anos bebendo eisenbahns, badens, colorados, kaiser bock e as demais que me interessavam entre as que encontrava nos supermercados por aqui.
Ultima edição: 14 anos 4 meses atrás por tiago lucas.
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14 anos 4 meses atrás #18802 por Gustavo Almeida
Respondido por Gustavo Almeida no tópico Re:Problema
David Brun escreveu:

Sem dúvida o fator *preço* entra com peso na jogada. Mas beerevangelizar, para mim, vai além de fazer a galera trocar sua standard american lager de happy hour por uma cerveja melhor.

Me considero beerevangelizado, faz um bom tempo já, mas não deixo de tomar uma Skolzinha com o povo do meu trampo no happy hour. Não é só demostrar e explicar que ao invês de tomar uma Skol alguém poderia tomar uma Eisenbahn.

O negócio aí é outro... Beerevangelizar não é só mostrar outras cervejas melhores e pronto, também tem que ser encorajar o consumo consciente e responsável. Muitas vezes que saí pra beber num happy hour e no bar tinha Leffe, por exemplo, fiquei na Leffe (que nesse bar é ultra cara), tomei poucas e fiquei por isso mesmo. Enquanto o resto da galera acabou tomando só Skol, gastando mais e se embebedando.
Ou seja, encorajando esse cosumo consciente, há sim um jeito do pessoal gastar por cervejas mais caras, já que irá se beber menos. O que gastaria em 5 Skol e ficar embriagado, pode gastar em duas ou três Leffe e ficar de boa. Ensinar a beber menos e beber melhor, para mim isso é beerevaneglizar. E nisso é possível gastar igualmente (ou até menos) do que se gastaria enchendo a cara de bcb's.


David

Eu acredito que a beerevangelização e a promoção da idéia do "menos e melhor" é mais complicada que isso. Apóio intensamente essa idéia, o prazer aumenta exponencialmente quando bebemos menos, mas com mais qualidade. E divulgo essa idéia.
Mas, numa balada/happy hour, muitas pessoas bebem até cair por questões sociais, seja uma cultura já estabelecida no seu meio (família e amigos), seja por alcoolismo (mesmo que a pessoa nem imagine que pode ser alcoólatra 'leve'), seja pra poder ficar mais desinibido(a) e poder acabar a noite em uma relação afetiva (tucanaram a promiscuidade!).
Digo isso porque algumas pessoas às quais eu tentei transmitir a idéia do "menos e melhor" me disseram: "bom, então no fim da noite eu vou ter gasto mais dinheiro e bebido cerveja boa, mas não vou pegar ninguém, pois não estarei bêbado".

Pode ser um problema secundário, mas a cultura da cerveja de massa prega o consumo desenfreado e depende de altas quantidades de cerveja para ser sustentada. Por isso, sob este aspecto, acho que a beerevangelização é bem complexa e não vai acompanhar a explosão recente do mercado de cervejas especiais. Muitas pessoas estão comprando cerveja "boa", mas poucas continuam neste mundo, como nós.

Abraços
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14 anos 4 meses atrás #18810 por Alexandre Almeida Marcussi
Respondido por Alexandre Almeida Marcussi no tópico Re:Problema
Leonardo Russo escreveu:

acho que nãao precisamos cair nisso de novo. Acho que muita gente já deixou isso muito claro.

Rola censura nesse fórum agora?


ocrueomaltado.blogspot.com
Porque cervejas são boas para beber, mas também são boas para pensar
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